Indígenas vão a Brasília pedir programas de apoio na educação

Indígenas vão a Brasília pedir programas de apoio na educação

24 AGO 2011 • POR Assessoria • 10h32
Uma comissão de acadêmicos indígenas participa, nos dias 22 e 23 de agosto, de reuniões no Ministério da Educação (MEC) e no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília.

Na oportunidade os acadêmicos entregam um documento com reivindicações elaborado no V Encontro de Acadêmicos Indígenas de MS, realizado no dia 15 de agosto. Eles pedem que se tenham mais pesquisadores indígenas, a elaboração de um programa de bolsas para indígenas, o lançamento de editais voltados para a ampliação e fortalecimento de ações de extensão durante os cursos e que apoiem jovens da educação básica para que, permanecendo na escola, ingressem nas universidades com uma pequena experiência em pesquisa.

Os acadêmicos solicitam um programa de acesso e permanência de indígenas na universidade, que garanta o auxílio financeiro para as despesas com transporte, estadia, alimentação, vestuário e material escolar e acadêmico, mas que vá além desse suporte econômico. Eles querem um programa que ofereça suporte acadêmico, como tutoria e orientação dos alunos por professores devidamente capacitados.

Os acadêmicos destacam o crescente número de indígenas nas universidades de Mato Grosso do Sul que, atualmente, chega à cerca de 700 estudantes. No entanto, a evasão revela a necessidade dos programas solicitados.

A comissão, que conta com apoio do projeto Rede de Saberes, é formada pelos acadêmicos Marcelo Ribeiro Coelho e Luiz Henrique Eloy, da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Roselaine Miguel, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Carolina Vicente, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).