Marçal vai ao governo federal garantir ferrovia para a grande Dourados

Marçal vai ao governo federal garantir ferrovia para a grande Dourados

26 ABR 2012 • POR • 14h40
Divulgação


O paralmentar esteve Valec-Engenharia, Construções e Ferrovias, para defender a inclusão da região de Dourados no ramal da Ferroeste BRASÍLIA- O deputado federal Marçal Filho (PMDB) esteve na manhã de hoje (25) com alguns parlamentares, o governador André Puccinelli (PMDB) e o presidente da Valec-Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., José Eduardo Castello Branco, em Brasília, para discutir a respeito do traçado da ferrovia que passaria por Dourados, Maracajú, até Porto Paranaguá (PR).

Segundo o deputado este trecho que contemplaria a grande Dourados já estava fora do projeto e graças à presença dos representantes do Mato Grosso do Sul a Valec se comprometeu a realizar novos estudos para redimensionar o traçado. “Expliquei para o presidente a importância da grande Dourados, já que a região representa a economia do estado com a maior produção de grãos e etanol. A ferrovia é fundamental para o escoamento da produção e para a viabilidade econômica do frete, com a disponibilidade do transporte mais barato que existe hoje no mercado”, declarou Marçal Filho.

O edital n° 006/2011, publicado no Diário Oficial da União no dia 1 de abril, previa a execução de estudos pela Valec Engenharia compreendendo uma extensão de pelo menos 1116 quilômetros entre Maracajú e Paranaguá. Segundo o parlamentar é indispensável ficar atento a esta questão “Vou continuar acompanhando de perto os estudos e novas etapas do projeto, temos que garantir que a nossa região seja beneficiada com esta obra, para isso contamos com o apoio, não apenas do governo do estado, mas também das demais autoridades locais”, explicou.

O ramal da chamada Ferroeste permitirá que a produção de álcool e açúcar de Mato Grosso do Sul, bem como os grãos, carnes e até o minério encontrem no Porto Paranaguá uma porta a mais para a exportação. O ramal prevê a captação de 8,7 milhões de toneladas por ano de cargas, numa região que movimenta 33 milhões de toneladas por ano, ou seja, a obra se pagará em 20 anos.

Somente em pedágios – considerando cargas de 10 milhões de toneladas anuais – a economia anual para os produtores será de R$ 137 milhões, de forma que em 20 anos a economia atingirá a impressionante soma de R$ 2,7 bilhões. Estudos da Ferroeste revelam que só com a economia em pedágio, os sete anos seguintes ao fim do ramal Maracajú/Porto Paranaguá seriam suficientes para pagar a ferrovia.