Incra de Dourados poderá ter que receber demandas de Ponta Porã

Incra de Dourados poderá ter que receber demandas de Ponta Porã

16 MAI 2012 • POR • 15h40
MS Já


Para conter gastos o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) de Ponta Porã funcionará apenas uma vez por semana para atender as demandas principalmente dos assentados na reforma agrária da fronteira e Dourados poderá ter que socorrer os pequenos agricultores, já que é a delegacia mais próxima para quem mora naquela região.

A demanda de Ponta Porã é grande, já que possui milhares de famílias morando no Assentamento Itamarati, onde estão 15 mil pessoas que sobrevivem da agricultura familiar. O atendimento foi restrito á um dia porque, segundo a gerência estadual do Incra, há muitas dívidas à serem pagas e reduzir o tempo de atendimento foi a saída encontrada para economizar dinheiro. Em Jardim, também haverá diminuição do tempo de atendimento.

Outro problema na região é a falta de energia elétrica, que ocorre em virtude de falta de documentação que deveria ser repassado pelo Incra para a Enersul. Do Assentamento até Dourados são aproximadamente 100 km de distância. Se os pequenos agricultores forem para Ponta Porã, são 40 km.

Dourados já tem demandas específicas de seu território, com assentamentos na região de Itahum onde também vivem milhares de pessoas, nos Assentamentos Amparo e Lagoa Grande.