Alunos da Escola João Carlos se destacam em projeto do Centenário

Alunos da Escola João Carlos se destacam em projeto do Centenário

7 AGO 2012 • POR • 15h45
Divulgação (TP)

Os estudantes da Escola Municipal João Carlos Pinheiro Marques participaram de um projeto pedagógico que teve como objetivo pesquisar a História de Ponta Porã, no ano de seu centenário.

Os alunos se destacaram especialmente na produção de redações em que relatam as visitas efetuadas aos locais históricos da cidade e as pesquisas desenvolvidas em torno do tema.

Entre os trabalhos elaborados, ganharam destaque as redações dos alunos Eder Cândido dos Santos e Ronaldo Gustavo Gonçalves.

Leia os trabalhos na íntegra:

Uma viagem na História

Eu sou o Eder e estou no 5° ano A, eu e meus colegas e a Professora Vanda fomos na antiga Ferroviária que hoje é a atual Fundação de Esporte e Cultura de Ponta Porã que é tombada por patrimônio Estadual de Mato Grosso do Sul, e também patrimônio histórico que conta com a historia dos ferroviários de Ponta Porã, e fizemos uma entrevista com um antigo ferroviário que se chama Sr. Alberto que relatou como era Ponta Porã a mais de 30 anos.

Vimos também como eram as locomotivas e uma delas era conhecida como Maria Fumaça. Também vimos os lugares de carga e descarga dos vagões, logo depois fomos a uma construção antiga em forma de castelo que se chama Castelinho, que naquela época era algo muito importante para nossa cidade e pro Brasil, que hoje é tombada como Patrimônio Histórico.


Depois de alguns dias fomos conhecer a historia de “Erva Mate tereré”, no Museu Santo Antônio construído pelo José Benitez Cardenas e fomos guiados pelo Professor Domingos. Ele contou um pouco da historia da “Erva Mate” que foi a maior geradora de lucro e crescimento de Ponta Porã.

Ele também contou sobre as peças muito antigas daquela época e as pessoas que fizeram o desenvolvimento da nossa cidade. Lá nós vimos também quando surgiu a Erva Mate em 1554 foi descoberta a ‘Erva Mate’ por um tenente do exercito brasileiro, foi encontrada numa tribo indígena o tereré, ele gostou muito do sabor ele queria levar a Erva Mate para a cidade mas houve um conflito entre eles ,porque os indígenas não queriam deixar leva a planta mais o tenente venceu o conflito e trouxe a planta,e em 1974 já era cultivada e comercializada a ‘Erva Mate Tereré’. E Tomaz Larangeira ele que levou o comercio da ‘ Erva Mate’ para os outros países.


O Professor também explicou quantas espécies de pé de ervas tem no Brasil que é 70 espécies que da para fazer 150 produtos e remédios, ele também falou sobre o segundo pais que tem a maior quantidade de ‘ Erva Mate’ que é a Ásia que cultiva 50 espécies. Ele contou quem é a maior compradora do mundo que foi a Argentina,e ainda explicou como era cultivada a ‘Erva Mate ‘ no mato ela vive 80 a 100 anos,já na cidade, tipo na Funcespp e no Museu ela vive 50 a 80 anos e pode chegar a 11 a 12 metros de altura.

E ainda ficamos sabendo como era industrializada a ‘Erva Mate’ e como eram chamados os trabalhadores. O uru queima erva no barbaquá à noite era conhecido por uru. Os trabalhadores carregavam 270 kg para os barbaquá para o processo de secagem da ‘Erva Mate’ 10 a 11 horas , na fronteira antigamente era chamada a ‘Erva Mate Tereré ‘ pelas antigas pessoas de Ilex Paraguaienses ( nome cientifico da erva ,e ainda uma duvida que marca porque Ponta Porã é chamada de princesinha dos ervais e a resposta por ser a maior cultivadora da ‘Erva Mate Tereré ‘ e a maio transportadora de tereré.

Eu só li e vi não inventei para vocês. Fiquei impressionado e nunca vou esquecer como é linda Ponta Porã e você?

Autor: Eder Cândido dos Santos

Ponta Porã e sua História

No dia 23/05/2012, nós, alunos do 5° ano A e a professora Wanda fomos ao museu da Erva Mate.

Aprendemos muitas coisas como eram as calculadoras, como era os computadores. O professor Domingos nos falou sobre a história da Erva-Mate como era feito a Erva-Mate antigamente.

Eles faziam a extração dos galhos que eram cortados com machetes e carregados em grandes feixes. Em seguida, esses galhos eram secados no secador que é uma pequena fogueira onde são passados rapidamente os ramos da Erva-Mate.

Depois os feixes separados são colocados no barbaquá que é uma instalação feita de madeira aberta dos dois lados e coberta de tábuas ou telhas. Ali os feixes são então colocados em uma entrada de madeira ou taquara para que as folhas da Erva-Mate sequem bem devagar o calor é produzido por um forno a lenha depois de secos as folhas e os galhos mais finos são triturados na concha e ensacados estando prontos a erva mate para ser consumida em modernas embalagens.

A erva-mate era acondicionada em cestos de taquara sacos de couro costurados, surrões e barricas feitas de pinhos com arcos de cipó.