Damião se esquiva de pressão e favoritismo

12 SET 2011 • POR • 16h40
Damião se esquiva de pressão e favoritismo

Terra

Leandro Damião foi o primeiro jogador a descer do ônibus que transportou o grupo da Seleção Brasileira do Aeroporto Pajas Blancas para o Hotel Sheraton, local da concentração brasileira em Córdoba para o primeiro jogo da reedição da Copa Roca, quarta-feira, às 21h50 (de Brasília). Nem bem colocou os pés no chão, o atacante do Internacional ouviu gritos com seu nome de praticamente todos os jornalistas que aguardavam a delegação na madrugada desta segunda-feira.

Assédio mais do que esperado em cima do brasileiro que talvez viva o melhor momento entre todos os jogadores do País. Já são 40 gols na temporada, três deles marcados no último domingo, quando o Internacional derrotou o Palmeiras por 3 a 0 no Pacaembu. E um no último amistoso da Seleção Brasileira, contra Gana, há uma semana.

Tal retrospecto faz Damião rivalizar com Neymar e Ronaldinho como mais visado da Seleção que enfrentará a Argentina nesta quarta. Mesmo assim, o jogador foge da pressão e acredita que a evidência em sua imagem não vai atrapalhar. "Para mim é normal. A pressão é em cima de todos. Tenho apenas que manter o mesmo trabalho do Inter".

O confronto, agora denominado de Superclássico das Américas, contará apenas com jogadores que atuam nos respectivos países e Lionel Messi, a maior estrela argentina e melhor do mundo, consequentemente não jogará. Mas, para Leandro Damião, a ausência não significa que o Brasil passa a ser favorito.

"Em clássico nunca tem favorito. A Argentina também tem grandes jogadores e vamos ter que ter a mesma pegada", disse o jogador, Vale lembrar que brasileiros e argentinos se enfrentaram em novembro de 201o, vitória dos rivais justamente com um gol de Messi.

Cautela

Apesar da grande fase e de ter atuado como titular mesmo com a presença de jogadores que atuam na Europa contra Gana, Leandro Damião disse que não se considera titular contra os argentinos. "Não tem nada decidido, vamos esperar os treinamentos", disse o atacante, que só parou de dar entrevistas quando todos os outros 12 jogadores já haviam entrado no saguão do hotel. Como um titular absoluto.