Conselho de Ética da Câmara rejeita pedido de investigação de suspeita de venda de emendas

Conselho de Ética da Câmara rejeita pedido de investigação de suspeita de venda de emendas

18 SET 2012 • POR • 18h30
Uol

O Conselho de Ética da Câmara mandou ao arquivo um pedido de investigação de um caso cabeludo. Veio à luz em junho. Envolve o comércio de emendas orçamentárias. Em troca de vantagens financeiras, deputados estariam direcionando suas emendas para obras em redutos eleitorais de um colega dono de construtora.

O PSOL requereu investigação contra um dos supostos mercadores e emendas: Marcos Medrado (PDT-BA), deputado licenciado. Emendas dele proveram recursos orçamentários para obras tocadas por empresa do colega João Carlos Bacelar (PR-BA).

Num instante em que o STF mostra as garras no julgamento do mensalão, o bom senso recomendaria que o Conselho de Ética acomodasse a encrenca em pratos asseados. Relator do caso, o deputado Ricardo Izar (PSD-SP) emitiu parecer favorável à apuração. A peça foi rejeitada por 7 votos a 3.