Sindicato aponta que 380 mi de litros de óleo tiveram destinação correta
Sindicato aponta que 380 mi de litros de óleo tiveram destinação correta
13 SET 2011 • POR Correio do Estado • 10h24Mesmo com vasta extração de petróleo, o Brasil precisa importar a matéria-prima mais adequada para óleos lubrificantes. Por conta desta dependência, existem programas de refinamento destes óleos e ontem (13) uma oficina oferece capacitação na coleta e destinação adequada de óleos lubrificantes usados. O evento começou às 8h e vai até às 17h na Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), na Av. Afonso Pena, 1.206.O evento tem respaldo nacional do GMP (Grupo de Monitoramento Permanente), órgão do Ministério do Meio Ambiente, que acompanha a resolução 362 do Conama, de 2005. “A preocupação com os derivados do petróleo no país é antiga, de 1960, do antigo Conselho Nacional do Petróleo, lá já determinava que os óleos fossem recolhidos”, conta o diretor executivo do Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais, Walter Françolin, que estará presente no evento.
Na programação, oficinas abordam os aspectos burocráticos e os físicos do processo de rerrefino dos óleos. “O lubrificante comprado é 90% de óleo básico petróleo e 10% de aditivos. Depois de algum tempo ele perde algumas propriedades, é descartado no posto de gasolina. Nós removemos, ele passa por procedimentos, vira óleo básico e volta como lubrificante”, explica Walter. Este processo impediu que 380 milhões de litros de substâncias altamente poluentes fossem jogadas na natureza em 2010, o equivalente a 10 navios petroleiros.
Atualmente, a política nacional de resíduos sólidos regulamenta e especifica questões relacionadas ao licenciamento ambiental de atividades ligadas ao despejo de sustâncias.