Secretário é acusado de cobrar propina para liberar caminhões

10 JAN 2013 • POR • 13h50
Correio do Estado


O supersecretário Gustavo Freire que responde pelas pastas Receita e Relações Institucionais é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter participado de esquema de cobrança de propina para liberar cargas de uma refinaria de petróleo sem o pagamento de tributos ou marcação de mercadoria enquanto exercia o cargo de auditor da Receita em Corumbá entre os anos de 2007 e 2008.

A ação do MPF ajuizada em dezembro do ano passado aponta que Gustavo e outros dois auditores, um empresário e dois despachantes aduaneiros de participarem do esquema, que teria dado prejuízo à União de R$ 1,165 milhão.

Segundo matéria publicada pelo site Capital do Pantanal no mês passado, a fraude foi descoberta na inspetoria de Corumbá, fronteira do Brasil com a Bolívia. Segundo as investigações, os servidores da Receita Federal recebiam R$ 200 por caminhão liberado sem incidência de tributação.

O processo é desdobramento da Operação Vulcano, desencadeada pela Polícia Federal, em 2008, numa investigação da corregedoria da Receita.