Puccinelli reclama de demora da União em liberar recursos para rodovias de MS

Puccinelli reclama de demora da União em liberar recursos para rodovias de MS

8 OUT 2011 • POR • 08h00
G1 MS


O governador André Puccinelli (PMDB) reclamou, nesta manhã, da demora na liberação de recursos federais para obras em rodovias em Mato Grosso do Sul. A reclamação foi feita durante entrevista ao Bom Dia MS (TV Morena) desta sexta-feira.

Um dos poucos governadores peemedebistas que costumeiramente alfinetam o governo federal, Puccinelli afirmou que o atraso no repasse dos recursos tem paralisado obras estruturais em MS.

Citou pelo menos duas dessas obras que, por sinal, são executadas em parceria entre os governos federal e estadual: a ligação entre Alcinópolis, na região norte, e a divisa com Goiás; e a ligação entre Bonito e Bodoquena.
Puccinelli disse que espera que na próxima semana o ministério dos Transportes comece a liberar os recursos. "O ministério prometeu a liberação ainda este ano dessas verbas", disse o governador.

O governo de MS aguarda o repasse de R$ 6,4 milhões que estão em atraso, para o setor de rodovias. Puccinelli lembrou que esteve em Brasília esta semana para uma reunião com o ministro dos Transportes, Paulo Passos.

Em relação à BR-163, que corta Mato Grosso do Sul em toda sua extensão no sentido norte-sul, Puccinelli disse insistir para que o ministério delegue ao governo estadual a responsabilidade pela duplicação. Caso haja o aval, o governo se compromete a concluir a obra em oito a dez anos e com concessão de 25 anos. "Depende só do governo federal", disse Puccinelli ao Bom Dia MS

O andamento da construção do Aquário do Pantanal, em Campo Grande, está dentro do cronograma previsto, segundo Puccinelli. A previsão de entrega da obra é em 2013, e na opinião do governador, o empreendimento deve projetar o estado em nível internacional.

Já sobre o plano de investimentos de R$ 3 bilhões do MS Forte, programa criado em 2009 pelo governo estadual, Puccinelli disse que dois terços dos recursos já foram empregados. "No balanço deste ano, saberemos o que temos para planejar até 2014 o que faremos", afirmou.