Trabalhadores dos Correios de MS aprovam contraproposta, mas greve não tem prazo

27 SET 2013 • POR • 09h00
Os trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul se reuniram na quinta-feira (26) pela manhã, em Campo Grande, para uma Assembleia em que aprovaram a pedida da categoria junto à empresa. O encontro também aconteceu em outros 20 Estados e a paralisação continua por tempo indeterminado.

Segundo o diretor do Sintect/MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul) em Dourados, Adriano Firmino Teles, a primeira proposta foi de 15% e incorporação de R$ 200, contudo a contraproposta aprovada foi de 8% de reajuste em cima do salário e incorporação de R$ 100 nos vencimentos.

“Além do reajuste salarial as outras reivindicações são: 6h de atendimento comercial, melhora do plano de saúde, entrega de correspondências no período matutino e auxilio creche para todos os empregados”.

As exigências serão registradas junto ao ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Fernando Eizo Ono, em Brasília, mas não temos nenhuma reunião agendada.

O diretor do Sintect/MS afirmou que a proposta provavelmente será aprovada por todos os sindicatos, “isso demonstra que os trabalhadores estão abertos à negociação”.

A assessoria do Correios divulgou que não irá remunerar os trabalhadores no período de greve, “estão querendo cortar os salários, desde o dia 18 em que iniciamos o movimento, mas acreditamos que isto seja uma forma de tentar retalhar o movimento grevista, contudo a lei permite que a empresa não pague os salários no período de greve”, disse o diretor.

Entrega de correspondências

Quem estiver com faturas em atraso ou que irá vencer pode procurar o centro de distribuição dos Correios, que funciona na Rua Quintino Bocaiuva, 454, em frente ao Edifício Dona Josefa. Outra medida é a impressão dos documentos via internet.

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