Com isso, houve queda de 14% frente ao mesmo perÃodo do ano passado, quando foram abertas 1,85 milhão de vagas, segundo números do governo federal. Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual perÃodo de 2010, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo.
Desaceleração
Apesar do recuo na criação de empregos formais, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, manteve a avaliação de que não está havendo uma desaceleração na abertura de vagas neste ano. "Não está desacelerando (...) Temos um comportamento diferente do ano passado sobre contratação do servidor público. De maio do ano passado em diante, foi proibido por conta das eleições. Temos contratações por municÃpios e estados neste ano. Acho que esse número vai ser significativo comparando com o que houve em 2010", declarou.
Para 2011, primeiro ano do mandato da presidente Dilma Rousseff, Lupi manteve a previsão de que serão criadas três milhões de vagas formais (novo recorde) apesar do corte de gastos de R$ 50 bilhões anunciado e da subida da taxa básica de juros. Essas medidas buscam conter o crescimento da inflação.