Todos foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade, para prestar depoimento. Ao G1, a delegada Sandra Regina Simão de Brito Araújo disse que está ouvindo os trabalhadores e que, a princípio, a denúncia de trabalho escravo procede.
“Ainda estamos realizando as oitivas. Os trabalhadores, que são maioria paraguaios, reclamam das condições de trabalho, falta de comida e questão salarial”, informou. De acordo com a PM, os funcionários trabalhavam na plantação, corte e transporte de eucalipto, e se queixaram de situações precárias de trabalho.
Alguns também reclamaram que não recebiam salário e que chegaram a ficar sem comida por alguns dias. Ainda conforme a PM, outros disseram ter acesso somente a água suja para consumo. Parte do grupo disse à polícia que trabalhava no local há cerca de dois meses, enquanto outros chegaram na fazenda há 20 dias.
Enquanto a PM esteve na propriedade rural, nenhum responsável ou proprietário apareceu, conforme a polícia. O caso foi registrado pela PM como situação análoga ao trabalho escravo e está com a Polícia Civil, que deve ouvir os funcionários e responsáveis pela fazenda.
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