Decretada prisão preventiva de 7 PMs
Na sexta-feira (7), o juiz Fábio Uchôa, em exercÃcio na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, decretou a prisão preventiva de sete policiais militares. Todos respondem a processos de homicÃdio em autos de resistência (mortes de suspeitos em confronto com a polÃcia) na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde era titular a juÃza PatrÃcia Acioli. As informações são do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Inimizade de 22 anos
O comissário que assina o documento relata uma inimizade de 22 anos entre a juÃza e o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira. A então defensora pública PatrÃcia Aciolli se envolveu numa discussão com o então tenente, durante um jogo no Maracanã.
Anos mais tarde, os dois voltaram a se encontrar. PatrÃcia Aciolli como juÃza e Cláudio Luiz como comandante do Batalhão de São Gonçalo. A juÃza decidiu investigar o grande número de autos de resistência no batalhão.
Segundo a denúncia, os policiais do batalhão lucravam R$ 12 mil por semana em propinas. A investigação revela que a juÃza recebeu informações de que o tenente-coronel queria matá-la.
O relatório aponta a grande ligação entre o comandante do batalhão e o tenente Benitez, acusado de comandar a execução. São centenas de conversas telefônicas.
PMs foram ao condomÃnio de PatrÃcia no dia do crime
Imagens exclusivas obtidas pelo Fantástico mostram que policiais suspeitos de participar do assassinato da juÃza PatrÃcia Acioli passaram pelo condomÃnio onde ela morava e estudaram as rotas de entrada e saÃda que usariam poucas horas depois.
O coronel Mário Sergio Duarte pediu exoneração depois que o coronel Cláudio foi preso.