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Estimativa de inflação oficial para 2012 sobe pela sexta semana seguida e chega a 5,59%

Estimativa de inflação oficial para 2012 sobe pela sexta semana seguida e chega a 5,59%

10 outubro 2011 - 13h20
Agência Brasil

A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial em 2012 subiu pela sexta semana seguida. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,53% para 5,59%. Para este ano, a projeção permanece em 6,52% por duas semanas consecutivas. As informações são do boletim Focus, publicação do Banco Central (BC), elaborada com base em expectativas de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

A projeção para o IPCA no próximo ano está cada vez mais distante do centro da meta (4,5%). A estimativa para 2011 já ultrapassou o teto de 6,50%. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e o principal instrumento usado para controlar a demanda por bens e serviços e, por consequência, a alta dos preços é a taxa básica de juros, a Selic.

Na avaliação dos analistas, essa taxa deve encerrar 2011 em 11% ao ano, estimativa mantida há quatro semanas. Para o fim de 2012, a expectativa para a Selic segue em 10,50% ao ano. Atualmente, a taxa básica está em 12% ao ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que define a Selic, será nos dias 18 e 19 deste mês, quando os analistas esperam que a Selic seja reduzida para 11,5% ao ano.

O boletim Focus também traz a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,73% para 5,58%, este ano, e permanece em 5%, para 2012.

A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 5,77% para 5,95%, em 2011, e de 5,06% para 5,08%, em 2012. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a estimativa foi ajustada de 5,82% para 5,87%, este ano, e de 5,18% para 5,24%, em 2012.

A estimativa dos analistas para os preços administrados segue em 5,80%, em 2011 e passou de 4,57% para 4,55%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

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