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Inflação faz Previdência elevar reajuste de benefícios acima do mínimo para 6,2%

Inflação faz Previdência elevar reajuste de benefícios acima do mínimo para 6,2%

10 janeiro 2013 - 18h00
Agência Brasil

O índice de reajuste para os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com valor acima do salário mínimo será de 6,2%, e não de 6,15%, como tinha sido oficializado na quarta-feira (9), no Diário Oficial da União, pelos ministérios da Fazenda e da Previdência Social. A correção foi feita porque esses benefícios têm que ser reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou o ano passado em 6,2%, taxa superior aos 5,84% da inflação oficial, registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação medida pelo INPC, índice que mede a alta de preços para famílias de renda até seis salários mínimos, foi puxada principalmente pela alta de 10,41% nos alimentos no período. Já os produtos não alimentícios tiveram aumento de preços de 4,54%.

Segundo o Ministério da Previdência, a portaria com os índices de reajuste dos benefícios e a nova tabela de contribuição dos segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos será republicada na sexta-feira (11), com a atualização dos valores. O novo teto da Previdência Social será, de R$ 4.159,00, e não R$ 4,157,05, como tinha sido anunciado.

O Ministério da Previdência Social informou também que, com a correção do índice de 6,15% para 6,20%, os 9,2 milhões de benefícios acima do piso previdenciário representarão impacto líquido de R$ 9,2 bilhões nas contas da pasta.

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