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Tetila diz que reprovação de suas contas foi falta de comunicação

Tetila diz que reprovação de suas contas foi falta de comunicação

04 dezembro 2012 - 14h50
Conjuntura Online

O deputado estadual Laerte Tetila (PT) esclarece hoje na Câmara de Vereadores os questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Estado que recentemente reprovou as contas da Prefeitura na gestão do atual parlamentar enquanto prefeito de Dourados entre os anos de 2003 e 2005.

Tetila diz que a reprovação das contas foi resultado da falta de comunicação. “É um procedimento de rotina o Tribunal de Contas realizar diligências nas Prefeituras e efetuar alguns questionamentos para comprovar que tudo está dentro da regularidade.

A questão é que nunca chegou até mim as notificações acerca dessas indagações. A documentação foi para a Câmara de Vereadores, que teria arquivado estes pedidos sem me avisar. Já tomei conhecimento acerca de todas as indagações e todas elas são passiveis de justificativas”, destaca.

Segundo Tetila, foram reunidos todos os documentos que provam a transparência na administração nos anos em que foi Prefeito.

“Todos eles foram entregados na Câmara de Vereadores. Também me coloquei à disposição para esclarecer ponto por ponto das perguntas do TCE”, conta.

Tetila diz que o primeiro questionamento foi feito em relação a divida ativa entre os anos de 2003 e 2004. Conforme Tetila a cobrança foi realizada de acordo com a leis administrativas e judiciais.

“Se arrecadou além do que estava previsto na Lei Orçamentária”, esclarece.

O atual deputado conta que o segundo questionamento fala sobre a venda subsidiada do terreno da Prefeitura para a implantação do Shopping de Dourados.

“Em relação a isto digo que fizemos um programa de incentivos para as indústrias se instalarem em Dourados. Não doamos o terreno, como questiona o TCE, nós fizemos uma venda subsidiada com desconto conforme recomenda a legislação”, explica.

Tetila diz que está tranquilo em relação ao caso e acredita que tudo será esclarecido. Tetila iniciou o mandato em 2001, sendo reeleito e ficando no cargo até 2008.

A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara fará a análise dos questionamentos do TCE e das respostas do ex-prefeito.

Estão na comissão os vereadores Albino Mendes, Alberto Alves dos Santos, o Bebeto e Dirceu Longhi. Se as contas do ex prefeito forem reprovadas também na Câmara ele poderá ficar inelegível por 8 anos, conforme a Lei da Ficha Limpa.

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