quinta, 19 de junho de 2025

Taxa da bandeira tarifária deve cair de R$ 4,50 para R$ 3 a partir de fevereiro

27 janeiro 2016 - 08h30Por G1
O sistema de bandeiras tarifárias, que aplica uma taxa extra nas contas de luz quando está mais caro produzir energia no país, terá mudanças a partir de fevereiro. As alterações foram aprovadas nesta terça-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a principal delas é a criação de um novo patamar de cobrança. A decisão deve levar a um barateamento das contas de luz a partir de 1º de fevereiro. Isso porque o valor da taxa extra a ser paga pelos consumidores (bandeira vermelha) deve cair dos atuais R$ 4,50 para R$ 3,00 a cada 100 killowatts-hora (kWh) de energia consumidos.

Mudanças

O sistema hoje tem três patamares, representados pelas bandeiras verde, amarela e vermelha. Na verde, não há custo adicional e, portanto, os consumidores não pagam nada a mais.

A amarela significa que houve algum aumento no custo para gerar energia e, a vermelha, que esse custo de produção está muito alto. Nesses dois últimos casos, hoje é prevista taxa extra de, respectivamente, de R$ 2,50 e R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos.

Mas a Aneel decidiu nesta terça que, a partir de fevereiro, a bandeira vermelha será dividida em dois patamares: um mais barato, com cobrança extra de R$ 3,00 para cada 100 kWh, e outro mais caro, que mantém o valor de R$ 4,50 por 100 kWh consumidos.

O que define quando uma ou outra entra em vigor é o custo da energia produzida pelas termelétricas (usinas movidas a combustível) em operação no país. O patamar mais caro (R$ 4,50) será aplicado se esse custo for igual ou superior a R$ 610 para cada megawatt-hora (MWh) produzido.

De acordo com o relator do processo na Aneel, diretor André Pepitone, hoje a termelétrica mais cara em operação tem custo de R$ 600 para cada MWh produzido. Se essa situação continuar assim, a partir de fevereiro a taxa extra a ser aplicada nas contas de luz dos brasileiros será a do primeiro patamar da bandeira vermelha, ou seja, R$ 3 para cada 100 kWh.

Como hoje estão sendo cobrados R$ 4,50, haveria um desconto de 33% na taxa. Isso significa um barateamento nas tarifas dos consumidores.

Deixe seu Comentário

Leia Também

RURAL

Baixas temperaturas impactam no andamento da colheita do milho 2ª safra em MS

TRABALHO ESCRAVO

Trabalhadores em condições análogas à escravidão são indenizados por dono de fazenda em MS

FRONTEIRA

Presença de suposta onça no distrito de Itamarati causa alarme e mobiliza moradores

DETRAN-MS

Leilão oferece mais de cem lotes para circulação entre carros e motos