sexta, 26 de abril de 2024

Bateria portátil transforma água e sal em hidrogênio para carregar seu celular

Bateria portátil transforma água e sal em hidrogênio para carregar seu celular

11 janeiro 2016 - 13h15Por Olhar Digital
Bateria, como todos que ja usaram um smartphone na vida sabem, é o grande gargalo da tecnologia moderna. Por isso, uma ideia da empresa sueca MyFC, ganhou destaque na CES 2016: usar hidrogênio para alimentar uma bateria portátil capaz de abastecer seu celular, ou basicamente qualquer outro dispositivo carregável por USB.

A ideia da empresa é deixar de lado o convencional íon de lítio para baterias e usar as células de combustível de hidrogênio. Para isso, eles recorrem a um método diferente de recarga desta bateria portátil. Em vez de ligá-la na tomada, o usuário da Jaq insere um dispositivo similar a um “cartão” repleto de sais e água, funcionando como combustível no corpo, da bateria que funciona como um motor.

Assim que um cartão novo é inserido, começa a reação química que produz hidrogênio. Em alguns minutos, a bateria ganha recebe energia de 1.800 mAh que pode dar uma carga completa em um smartphone com uma bateria modesta. Precisou de mais bateria? É só usar mais um cartão e repetir o processo.

Os cartões são bem baratos, mas infelizmente eles não são reutilizáveis. Uma carga e eles passam a ser inúteis. A empresa, porém, promete que até o ano que vem eles serão 100% recicláveis, o que permite que ao menos eles não poluam o ambiente depois do uso.

Claro que a ideia ainda tem seus problemas, sendo o fato de que cada cartão vale apenas uma carga o pior deles. Também é ruim o fato de não ser possível que o próprio usuário reabasteça um cartão depois de usado, já que, supostamente, eles dependem apenas de água e sal. Pelo menos é o que diz a empresa.

No entanto, a proposta também tem seus pontos positivos. Em lugares onde simplesmente não há energia elétrica, uma série de cartões como estes da MyFC pode fazer com que a pessoa consiga se embrenhar numa selva por vários dias sem chegar perto de uma tomada. A empresa também prevê um bom uso em lugares onde a rede elétrica não é confiável.

Por causa do modelo diferente de funcionamento, que depende da troca constante de cartões (basicamente como uma impressora, que precisa de constante troca de cartucho), a empresa está pensando em modos diferentes de financiamento. A ideia é não vender diretamente o corpo do carregador, mas oferecê-lo “gratuitamente” por meio das operadoras de telefonia celular, já com cinco cartões no pacote.

Já os cartões serão, sim, vendidos à parte. A empresa fala no preço de US$ 1,50 por unidade, ou uma assinatura mensal de US$ 5 para receber um fluxo constante de cartões para recarga.

Deixe seu Comentário

Leia Também

ECONOMIA

Cesta básica nacional terá 15 alimentos com imposto zerado

SAÚDE

SUS terá sala de acolhimento para mulheres vítimas de violência

ECONOMIA

Reforma propõe devolução de 50% em luz, água e gás a mais pobres

SAÚDE

Brasil tem quase 4 milhões de casos prováveis de dengue