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Cantor é suspeito de violentar e engravidar a própria filha

Cantor é suspeito de violentar e engravidar a própria filha

03 maio 2012 - 16h20
UOL


Um cantor de 34 anos foi preso por suspeita de estuprar e engravidar a própria filha, de 14 anos, em Campinas (95 km de São Paulo). O homem foi denunciado pela mãe da menina no 9º Distrito Policial da cidade, no último fim de semana.

De acordo com a polícia, a mãe diz que notou uma mudança no comportamento da menina há algum tempo, além de atraso na menstruação e aumento no volume da barriga e dos seios.

Com muita insistência, a mãe levou a menor a contar que o pai vinha abusando dela havia dois anos, quando ela o visita na casa da avó paterna. Ainda segundo a polícia, a garota disse à mãe que o pai chegou a levá-la ao motel algumas vezes.

A adolescente passou por exame de corpo delito, e o caso será investigado em sigilo pela Delegacia de Defesa da Mulher. Por se tratar de estupro de vulnerável, os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela polícia. A pena para esse crime pode chegar a 15 anos de prisão.

A menor também foi encaminhada ao Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde a gestação de 16 semanas foi confirmada.

Até 300 vítimas por ano

De acordo com a ginecologista Arlete Fernandes, responsável pelo Programa de Atenção Especial às Mulheres Vítimas de Violência Sexual, do Caism, anualmente cerca de 250 a 300 mulheres são atendidas. Segundo ela, os casos são mais frequentes nos períodos pós-feriados, nas festas de fim de ano e no Carnaval.

A médica informou que quanto antes a vítima procurar atendimento, mais complicações futuras poderão ser evitadas. "O ideal é que a mulher chegue ao Caism nas primeiras horas após a violência, para que sejam tomadas as medidas necessárias para evitar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gravidez", disse a médica.

As mulheres que procuram o programa ficam assistidas durante seis meses por uma equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais, enfermeiras, ginecologistas, psicólogos e psiquiatras.

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