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Ágata: Operação contra crime na fronteira deve durar uma década

Ágata: Operação contra crime na fronteira deve durar uma década

09 agosto 2012 - 14h20
DouradosAgora


O Ministro da Defesa, Celso Amorim, disse ontem a Operação Ágata possui um planejamento de longo prazo, no período de dez anos para sua execução na fronteira do Brasil. O ministro esteve ontem em Ponta Porã, para vistoriar a operação Ágata 5 e falou rapidamente com a imprensa.

Quanto aos custos feitos na Operação, Celso Amorim limitou-se a informar que no período de 01 ano de atuação no Ministério de Defesa, foram feitos diversos investimentos na aquisição de equipamentos. Amorim disse ainda que a Operação Ágata vem alcançando os seus objetivos, reprimindo os contraventores e obtendo êxitos na execução de demais operações como a Sentinela e outras que permitem uma maior segurança nas áreas de fronteira.

Ele destacou ainda outros pontos fortes da operação Ágata 5, como as ações cívicas sociais, com serviços de saúde e atividades sócio-culturais. “Esta é a quinta edição da Operação ágata e temos obtidos resultados satisfatórios para inibir e coibir os contraventores”.

O ministro chegou a Ponta Porã, ás 15h15 no Aeroporto Internacional. Das 18h ás 20h30 fez uma palestra tratando da Operação Ágata 5 para militares, órgãos de segurança e representantes de variados segmentos da sociedade. Na coletiva com a imprensa Celso Amorim respondeu poucas perguntas.

A Operação Agata 5 foi desencadeada na última segunda-feira em toda a faixa de fronteira do Brasil, abrangendo cerca de 3.900 quilômetros de extensão. De acordo com o comando do Exército, a Operação Ágata tem por objetivo reduzir a incidência dos crimes transfronteiriços e ambientais e as ações do crime organizado, além de intensificar a presença do Estado brasileiro na faixa de fronteira e incrementar o apoio à população local.

Ao todo, a operação integra 10 mil militares e civis, além de diversas viaturas, embarcações, helicópteros e aviões. O suporte de veículos é aplicado no patrulhamento e inspeção naval na calha dos rios; bloqueio e controle de estradas e vias urbanas; patrulhamento terrestre ostensivo juntamente com órgãos de segurança pública; reconhecimento especializado de fronteira; revista de pessoas, embarcações, aeronaves e instalações; fiscalização de produtos controlados; operação de busca e apreensão; reconhecimento e transporte aéreo, bem como interceptação de aeronaves suspeitas.

A Agata 5 reúne as Forças Armadas, órgãos de Segurança Pública e outras agências governamentais, tais como Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ibama, a Receita Federal, a Funai, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Iagro.

Dentre as autoridades que estavam presentes destacam-se o Almirante-de-Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha do Brasil, o General-de-Exército Enzo Martins Peri, Comandante do Exército Brasileiro, além do General-de-Exército José Carlos de Nardi, Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

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