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MATO GROSSO DO SUL

Concurso estadual pode ser suspenso a pedido do MPMS

21 setembro 2018 - 14h30Por Da redação

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pediu a suspensão do andamento do concurso de agente de polícia, pelo vazamento da prova de digitação. A seleção aconteceu nos dias 8 e 9 de setembro deste ano, para as funções de escrivão e investigador de Polícia Judiciária. Seguno o processo, ainda é solicitado que esta etapa do certame seja anulada devido as irregularidades.

Segundo o Campo Grande News, o pedido foi feito pelo promotor Marcos Alex Veras, da 30ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social. Ele explicou que é necessário uma liminar de forma imediata, suspendendo o andamento do concurso, até que haja o julgamento definitivo da ação, que inclusive pondera que pode ser resolvida em uma audiência de conciliação.

O promotor cita que é necessário esta reparação, devido aos fatos apresentados, já que nos dias 8 e 9 de setembro, durante a prova de digitação, os candidatos foram divididos em turmas e teriam que digitar um texto de aproximadamente mil caracteres, no prazo de cinco minutos, com quantidade de erros inferior a 20.

Foi informado que os candidatos não poderia levar consigo a prova, já que o mesmo texto seria repassado para outra turma digitar, ocorre que foi identificado que Aline Borges, por meio de troca de mensagens em redes sociais, fez uma fotografia da prova, permitindo que outros candidatos tivessem acesso ao texto, antes de serem avaliados.

Motivos

Para o MP, o “vazamento da prova”, permitindo que alguns candidatos tivessem “acesso prévio” ao conteúdo, viola a isonomia do concurso, assim como princípios de “legalidade, moralidade e eficiência”, o que justifica uma ação judicial para anular esta fase do certame.

Também questionou que um “texto idêntico” para os candidatos, em turnos diferentes, gerou risco para fase do concurso. Antes deste pedido, o governo estadual já tinha excluído da disputa a candidata suspeita de ter vazado a prova. Elas por sua vez justificou que “não agiu de má fé” e que recebeu a avaliação dos próprios fiscais.

Ainda de acordo com o site, a SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), organizadora do concurso, informou por meio da assessoria, que só vai se manifestar sobre o pedido do Ministério Público, após ser notificada e tomar conhecimento sobre os argumentos da instituição.

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