quinta, 25 de abril de 2024
Polícia

Corpo de músico morto em show não é liberado e revolta família

Crime ocorreu na noite de sábado e até agora o corpo ainda está no Imol

28 março 2016 - 11h58Por Fonte: correiodoestado
A família do músico Wolker dos Santos Silva, 20 anos, assassinado na noite de sábado (26), reclama da demora na liberação do corpo do rapaz, que mais de 24 horas depois continua no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) para ser submetido a exame necroscópico.

Na manhã desta segunda-feira (28), a tia dele, Rita de Andrade Santos, 34 anos, disse que, inicialmente, funcionários do local justificaram a demora pela falta de aparelho raio-x.

"Ontem, disseram que o raio-x estava quebrado e precisavam pegar o aparelho de um hospital. Deram previsão de que liberariam às 22h ou nesta amanhã e até agora nada. Desta vez, disseram que o corpo está sendo examinado, mas queremos uma resposta certa. Parentes vierem de outras cidades para o sepultamento e velório e estão sem poder voltar para as suas casas", reclamou.

A reportagem do Portal Correio do Estado entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que administra o instituto e se manifestou por meio de nota. Confira:

A Coordenadoria Geral de Perícias informa que o corpo da vítima ainda não foi liberado porque um dos projéteis não foi localizado, havendo a necessidade de realização de exame de raio-x, que foi feito no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e encaminhado para revelação no Hospital Universitário, com quem a Coordenadoria Geral de Perícias tem parceria, já que o Estado não disponibiliza de aparelho revelador. De acordo com a Coordenadoria Geral de Perícias, o corpo será liberado após a conclusão de todos os exames necessários para a elucidação do crime. O que deve ocorrer ainda hoje (28/03), pela manhã.

O CASO

Wolker foi assassinado com dois tiros na cabeça e um no tórax quando se apresentava em grupo musical, em conveniência no Jardim Noroeste. Dois parceiros dele de trabalho também foram baleados, mas sobreviveram.

Os tiros teriam sido disparados por um homem, que fugiu em carro, modelo Gol. Wolker teria assassinado Cleiton Aparecido, em 2014, e desde então vinha sendo ameaçado de morte pelo irmão da vítima, segundo familiares disseram à polícia. Buscas foram feitas na residência do suposto autor, mas ele não foi encontrado.

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