No texto, foi destacado que "nenhum brasileiro está acima das leis e da constituição" e convocou a população para fazer manifestação ampla nas ruas do Brasil no domingo (13). Em Campo Grande, está confirmado o evento, que deve ter concentração na Avenida Afonso Pena.
Os partidos que encabeçaram esse manifesto foram o PSDB, DEM, PSC, PPS e Solidariedade. Logo depois da leitura do documento por Aécio, representante do DEM também fez declarações.
Nesse mesmo ato, o senador confirmou que depois de conversa com líderes da Câmara dos Deputados, foi definido que a pauta será trancada até que se instale a comissão do impeachment na Casa.
Sem nomear ninguém, o manifesto dá claras indicações que as ações da 24ª fase da Operação Lava Jato, com condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) desencadearam o movimento da oposição.
"Por confiança nas instituições nacionais, é hora de exigir respeito", leu Aécio. "Nenhum brasileiro está acima das leis e da constituição e que todos precisam responder pelos seus atos", prosseguiu.
O senador e presidente nacional do PSDB defendeu que o momento é de "revelação" no país. "Os brasileiros tem o direito de conhecer a verdadeira história do país, escondida pelas mentiras, pela manipulação e pela propaganda", afirmou.
