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Polícia

Polícia Civil apresenta envolvidos no roubo à agência bancária de Sonora

01 julho 2016 - 22h52Por Fonte: noticias
A Polícia Civil apresentou ontem sexta-feira (1º), durante coletiva realizada na sede da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), em Campo Grande, quatro pessoas envolvidas no roubo a uma agência do Banco do Brasil, ocorrido no último dia 18 de abril, na cidade de Sonora.

De nove envolvidos na ação denominada "Novo Cangaço", considerada uma forma dos criminosos agirem utilizando muita violência e armamento pesado, além dos presos, três estão identificados, mas continuam foragidos e outros dois ainda não estão identificados pela Polícia Civil.

De acordo com o delegado do Garras, Fábio Peró, que comandou as investigações na cidade e em Estados vizinhos, não se descarta a possibilidade de mais pessoas terem participado da ação. Foram presos José Ronaldo dos Santos, 40 anos, Wellington Xavier, 37 anos e Márcio Rodrigues, 38 anos, encontrados em Várzea Grande, no Mato Grosso. Já Wemerson Alves, 32 anos, foi preso em Goiás. Ainda estão foragidos e identificados Bruno Saraiva, 30 anos, Ronalth Correia, 35 anos e o chefe da quadrilha, Waldir Duque, 32 anos, que chegou a ter sua casa vistoriada pela polícia em Goiânia, mas ninguém foi encontrado. Somente os familiares estavam presentes.

Foram apreendidos pelos policiais dois veículos utilizados no crime. Também foi encontrado no quintal da casa de Márcio Rodrigues Da Costa, durante sua prisão, um tonel enterrado contendo cinco capuzes preto, dois rádios comunicadores, artefatos explosivos, dez emulsões encartuchadas, vários metros de cordel detonante, estopim, espoletins e ímãs. Conforme o delegado Fábio Peró, essa quantidade de explosivo poderia ser usada para pelo menos mais cinco assaltos na proporção ao de Sonora.

Conforme o delegado titular do Garras, Edilson dos Santos, as prisões foram realizadas em parceria com a Polícia Civil do Estado, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de Cuiabá e a Delegacia de Roubo a Banco de Goiânia. "Eles escolheram a cidade de Sonora pela posição geográfica, que faz divisa com o Estado do Mato Grosso e pela economia da cidade, que tem uma usina, por isso circula muito dinheiro. Já temos realizado um trabalho de inteligência em parceria com outros Estados sobre em relação a roubo de bancos, mas o que dificulta as nossas investigações é a forma como eles agem muito rápido", explicou o titular do Garras, delegado Edilson dos Santos.

Novo Cangaço

De acordo do delegado titular do município, Francis Flávio, a ação denominada "Novo Cangaço", ocorreu por volta das 2h30. Cerca de sete indivíduos portando armas de grosso calibre bloquearam a Avenida Marcelo Miranda Soares, localizada no município de Sonora, com a finalidade de roubar a agência bancária.

"Toda a ação durou pelo menos 40 minutos e contou com um Fiat/Strada de cor escura e placas "frias" e um GM/Onix de cor branca e placas "frias", que foram utilizados ativamente no assalto. Os indivíduos explodiram as paredes e cofres da agência, levando cerca de R$ 800 mil. Eles também efetuaram disparos contra a Delegacia de Polícia, Pelotão da Polícia Militar e Prefeitura Municipal com a intenção de impedir a saída dos policiais das suas unidades, além de efetuarem rajadas de tiros no perímetro urbano com objetivo de impedir a aproximação de terceiros", relatou o delegado.

Durante o assalto um senhor, que trafegava com seu veículo GM/Celta de cor prata, tentou "furar" o bloqueio realizado pelos assaltantes, tendo o seu carro atingido por um disparo de fuzil. Também foram feitos dois reféns, que trafegavam com seus veículos no momento do assalto, sendo obrigados a carregar as sacolas de dinheiro subtraído e embarcarem na carroceria do Fiat/ Strada. Ao final, os assaltantes empreenderam fuga com os veículos GM/Onix e Fiat/Strada, levando os reféns até a saída da cidade, onde foram deixados.

Um dos disparos efetuados pelos criminosos atingiu sem gravidade a perna de uma vítima, que ouvia o tiroteio na varanda de casa. O Banco do Brasil informou que o montante do valor subtraído e perdido foi de R$ 795.502,00 e que o prejuízo decorrente da destruição do prédio totalizou, aproximadamente, R$ 1 milhão.

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