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Ponta Porã: Mendigos e drogados preocupam ACEPP

Mendigos e drogados preocupam ACEPP

05 junho 2012 - 16h30
Mercosulnews


A diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (ACEPP) está preocupada com o crescimento descontrolado no número de mendigos e usuários de drogas pelas ruas da cidade. A cada dia a quantidade de pessoas a dormir nas soleiras das lojas a importunar clientes nos estabelecimentos comerciais e a abordar motoristas e transeuntes na área central de cidade aumenta o que vem não só agravando o quadro social da fronteira, como vem provocando prejuízos ao comércio.
O presidente da ACEPP, Eduardo Gaúna, questiona as autoridades constituídas a respeito da responsabilidade das forças policiais, do Poder Judiciário, da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Assistência Social e do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e dos clubes de serviço, ao mesmo tempo em que estende sua disponibilidade para discutir o assunto e oferecer a parcela de colaboração que se fizer necessária para que o problema seja solucionado de forma definitiva.

Ele lembra que muitos lojistas chegam a ser impedidos de abrir seus estabelecimentos pela manhã, diante de encontrarem dormindo nas soleiras das portas mendigos ou usuários de drogas que, não raras vezes, reagem de forma violenta quando são removidos do local. Da mesma forma, os desocupados e drogados, em sua maioria, cometem pequenos furtos, importunam os fregueses, chegando até a invadir lojas para pedir dinheiro, comida e outras coisas.

Na Linha Internacional então, na região conhecida como “cracolândia”, a situação é ainda pior. No local muitas vezes ocorrem brigas entre os consumidores de drogas, sem contar que na movimentação de usuários atravessa a madrugada e continua durante o dia seguinte. A polícia até efetua algumas “batidas”, chega a fazer prisões, mas o usuário de drogas é encarado judicialmente como “doente” e não pode ser preso.

Traficantes que costumam “abastecer” aquela população de drogados também foram presos. Mas, são rapidamente substituídos por outros que dão continuidade ao “trabalho”, sem que nada consiga frear as consequências desastrosas desta prática.

O problema não é só do comércio, é de toda a fronteira – destaca Gaúna – já que afeta diretamente a imagem das duas cidades e “espanta” os turistas. Por isso, ele acredita que já está mais do que na hora de se convocar uma reunião que congregue todas as esferas da cidade, seja públicas ou privadas, a fim de encontrar uma solução que efetivamente dê resultados.
A própria Associação comercial deverá assumir o papel de convocar representantes dos mais diferentes setores das duas cidades fronteiriças para discutir o caso e procurar solucioná-lo para o bem de todos, inclusive de quem anda perambulando pelas ruas a procura de esmolas ou que está mergulhado no mundo das drogas.

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