sábado, 27 de abril de 2024
Briga de trânsito

Reprodução da morte de empresário dura 3h e polícia faz mistério

Resultado será apresentando à imprensa apenas na próxima semana

11 janeiro 2017 - 10h00Por Correiodoestado
Simulação do assassinato do empresário Adriano Correia do Nascimento, 32 anos, que começou por volta das 5h30min de hoje, terminou às 8h20min. Após três horas de avaliação sobre a versão do autor do crime, o policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, e das duas outras vítimas no caso, delegada que preside o inquérito polcial saiu de cena sem se pronunciar para a imprensa. O crime praticado após briga de trânsito aconteceu no dia 31 de dezembro, na Avenida Presidente Ernesto Geisel, no Centro de Campo Grande.

A autoridade policial Daniela Kades, da 1ª DP, considerava o procedimento desnecessário, mas voltou atrás. Ela já havia comentado anteriormente que voltará a falar publicamente sobre a investigação em entrevista coletiva marcada para a próxima semana.

DE LONGE

Veículos de comunicação foram posicionados cerca de 200 metros distante de onde o desentendimento entre o policial e o empresário começou. Mesmo de longe, foi possível perceber, na versão do PRF, que a caminhonete que era conduzida por Adriano fechou o carro de Ricardo Su Moon próximo da Rua Pimenta Bueno.

Houve discussão no local e, no semáforo que fica na esquina com a Rua 26 de agosto, ambos os veículos foram parados e o policial rodoviário desceu. O conteúdo da conversa para saber em que momento e por qual motivo os disparos aconteceram não foi possível ser escutado.

Em versão sustentada desde o início, Adriano ameaçou atropelar Ricardo e sete disparos foram feitos em legítima defesa.

O empresário foi baleado quatro vezes, acelerou e bateu em poste alguns metros à frente, já morto. Adolescente, de 17 anos, que estava como passageiro levou um tiro em cada perna e outro amigo de Adriano quebrou um dos braços ao saltar pela janela, com medo de que a caminhonete caísse no córrego.

COLETIVA

Resultado da reprodução que contou com peritos, policiais como atores, além das duas vítimas e do autor, será apresentado apenas na terça-feira (17), assim como a conclusão da investigação. Ricardo foi preso em cumprimento de mandado de prisão, na quinta-feira (5), e ocupa cela da Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros (Garras).

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