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Corumbá

Treze dias após ser liberado, suspeito de matar militar é preso novamente

20 julho 2016 - 09h30Por Diariocorumbaense
"A prisão dele se deu numa parceria com a Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (DERF) de Campo Grande. Ele está envolvido num crime de latrocínio recentemente ocorrido na capital e a Delegacia representou pelo mandado de prisão preventiva e repassou para nós. Tinham a informação que ele estava aqui em Corumbá", explicou o delegado regional Gustavo Bueno, após apresentar o acusado. "Em Campo Grande, ele é acusado de um latrocínio e também é apurada a participação em outro crime de gravidade semelhante. Ele já está migrando, não atua mais só em Corumbá. Está participando em Corumbá e também em Campo Grande", completou o titular da Delegacia Regional.

De acordo com o delegado, a prisão aconteceu no início da tarde desta terça (19). "Fomos a quatro endereços e diante desses fatos, tivemos entendimento com o advogado dele que acabou por apresentá-lo na Delegacia. Não é interessante ficar como foragido, porque certamente seria preso. Não seria interessante essa condição de foragido nosso", argumentou.

O delegado Gustavo Bueno informou ainda que Caio Gabriel já tem indiciamentos em Corumbá. "Só aqui conosco ele já tem dez roubos recentes. Foi indiciado em cinco roubos desde o mês de abril e, com isso, esclarecemos vários casos", disse. "Ele tem alguns atos infracionais gravíssimos quando era menor, latrocínio e outros. Mas o que está em apuração é uma sequência de roubos que vem praticando", salientou.

Em janeiro de 2014, o acusado – ainda com 17 anos – foi apreendido pela Polícia Civil corumbaense por envolvimento num latrocínio cometido na praça da República na madrugada de 27 de janeiro. O adolescente Wellington da Silva Romão, de 14 anos, foi morto com um tiro de calibre 38 no pescoço, ao ser vítima de roubo de celular.

Com a prisão de Caio, a Polícia Civil de Corumbá espera esclarecer outros crimes que podem ter o envolvimento dele. "Nós sabemos que tem muito mais vítimas desse rapaz, que às vezes ficam intimidadas, com medo realmente. Ele tem uma característica violenta em suas ações, o que faz com que as vítimas se afastem de fazer o reconhecimento. A gente pede que venham, nos procurem. Certamente teremos inúmeros casos esclarecidos com essa prisão. Ele já foi indiciado em alguns casos e pedimos para que compareçam à Delegacia, nos auxiliem para que esse indivíduo fique fora de circulação", finalizou o delegado regional de Polícia Civil.

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