quinta, 25 de abril de 2024

Presidente do Santos adia para quarta-feira reunião para decidir futuro de Ganso

09 julho 2012 - 15h45
Uol

As recentes especulações sobre a possível saída de Paulo Henrique Ganso não agradaram o presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Em rápido contato com o UOL Esporte, ele afirmou que não se pronunciará sobre os boatos e negou que tenha qualquer tipo de reunião agendada com o empresário Delcir Sondas, provável interessado na compra do camisa 10.

"É um período de muitas especulações. Me dei o direito de não me pronunciar sobre esse assunto por enquanto. A única reunião que tenho agendada é com o Conselho de Gestão na quarta-feira e lá vamos abordar todos estes assuntos, inclusive este", afirmou o presidente, que também não quis comentar um possível contato com o argentino Conca, hoje na China.

O interesse do empresário na compra de Ganso foi noticiado pelo Blog do Neto e, mais tarde, outras informações vindas do Sul davam conta de que o camisa 10 teria pedido para não atuar contra o Grêmio e que não vestiria mais a camisa do Santos . O destino do jogador seria o Internacional, que deve perder Oscar para a Inter de Milão.

O Santos, por intermédio, do vice-presidente Odílio Rodrigues negou que Ganso teenha pedido para não atuar e confirmou a versão de Muricy Ramalho. "Ele só não jogará hoje [domingo] por ainda não estar em condições físicas adequadas e tem contrato até 2015. Não chegou nada sobre o Internacional".

Pessoas próximas ao jogador confirmam, porém, que Ganso não gostou da proposta (o salário do meia subiria de R$ 130 mil para R$ 300 mil, mas o jogadore teria de ceder 30% do seus direitos de imagem ao clube) de renovação e ficou ainda mais chateado com as declarações do presidente Luis Alvaro ao jornal A Tribuna, de que não negociaria mais com o meia. O meia entendeu que o dirigente quis jogar para a torcida.

Como o grupo DIS, comandado por Delcir Sonda, torcedor do Internacional, já detém 55% dos direitos econômicos de Ganso, há a possibilidade da compra dos 45% restantes.

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