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Arrecadação federal fica em R$ 75,1 bi em setembro e atinge recorde para o mês

20 outubro 2011 - 00h39Por Info Money
A arrecadação de tributos federais atingiu R$ 75,102 bilhões em setembro deste ano, o que representa crescimento em termos reais, descontado o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), de 7,52% frente ao mesmo período do ano passado. O montante arrecadado representa um recorde para o mês.

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (19) pela Receita Federal, na comparação com agosto deste ano, o resultado ficou praticamente estável, com ligeira alta de 0,13%.

Já no acumulado de janeiro a setembro, o montante arrecadado chegou a R$ 705,566 bilhões, apontando crescimento de 12,63% em relação ao mesmo período do ano passado.

Motivos

De acordo com a Receita Federal, a produção industrial, a venda de bens e o aumento da massa salarial estão entre os principais fatores que explicam o crescimento da arrecadação de setembro. Além disso, a consolidação dos débitos inscritos no Refis da Crise no período de junho a agosto também influenciou no aumento, sendo que entre junho e setembro de 2011 foram arrecadados R$ 12,8 bilhões, enquanto no mesmo período do ano passado o valor arrecadado foi de R$ 2,4 bilhões.

A Receita menciona ainda o encerramento das desonerações relativas ao IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidente sobre os automóveis a partir de abril de 2010 e o recolhimento relativo à CSLL (Contribuição Social sem Lucro Líquido), no valor de R$ 5,8 bilhões, como fatores para o avanço na arrecadação federal.

Tributos

A arrecadação do Imposto de Renda sofreu queda de 2,29% em termos reais entre agosto e setembro, para R$ 15,873 bilhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 0,97%. O IR de pessoa física teve queda de 9,53% em um mês e alta de 22,98% de setembro do ano passado para o mesmo mês deste ano, atingindo R$ 1,564 bilhão.

No caso da CSLL, houve queda de 7,89% na comparação mensal e alta de 1% na anual, para R$ 3,088 bilhões.

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), por sua vez, teve queda de 6,12% na comparação mensal e aumento de 16,08% na anual, para R$ 2,741 bilhões.

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