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Fundação de Cultura de MS recebe 193 inscrições para o FIC 2012

25 janeiro 2012 - 14h17Por Assessoria
Depois de ficar inativo no período de 2005 a 2007, o Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC-MS), gerido pela Fundação de Cultura do Estado, foi reativado pelo governador André Puccinelli e investiu cerca de 4 milhões e 200 mil concretizando projetos artísticos executados pela comunidade artístico-cultural sul-mato-grossense. Em 2012, foram recebidas 193 inscrições de projetos que concorrerão ao edital. Os aprovados serão divulgados pela FCMS em 20 de março.

O FIC/MS tem proporcionado a realização iniciativas que contemplaram as áreas de arquivo, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, artesanato, biblioteca, estudo e pesquisa, folclore e manifestações populares, formação, literatura, museus, música ou patrimônio cultural. Neste ano, serão analisados 69 projetos de música, 31 de literatura, 17 de audiovisuais, 4 de artesanato, 32 de artes cênicas, 3 de museus, 3 de bibliotecas, 5 sobre pesquisa cultural, 9 sobre folclore, 6 de patrimônio cultural, 2 de artes visuais e 12 de formação artístico-cultural.

Foram 37 projetos culturais contemplados em 2008, 29 aprovados em 2009 e 27 executados em 2010, e 40 em 2011. Um total de 133 trabalhos financiados pelo Governo do Estado nos últimos quatro anos.

Atualmente o fundo investe R$ 1,5 milhão em projetos selecionados e aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura, após análise técnica e jurídica feita pela equipe técnica do FIC-MS e da Procuradoria Jurídica da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

A meta do Fundo de Investimentos Culturais é contemplar a produção cultural sul-mato-grossense em suas mais diversas manifestações, priorizando a circulação de bens culturais por todas as regiões do Estado, como forma de ampliar o acesso do público e estimular a formação de novas platéias.

Não apenas artistas são contemplados. Profissionais liberais, associações comunitárias e de classe, grupos culturais, estudantes e escritores já tiveram projetos aprovados e concretizados em forma de peças, livros, álbuns, exposições, intervenções artísticas, compra de instrumentos musicais ou trabalhos educacionais.

O FIC/MS também financiou festivais em todo Mato Grosso do Sul ao longo dos últimos quatro anos, como Bandas e Fanfarras, Festival do Sobá, Salão de Artes Plásticas de Aquidauana, MS Street Dance Fest 2010, Dança MS, Ciclo de Concertos, Teatro Popular em Circuito, Som da Fronteira, Papo de Rua e 4º Fogo no Cerrado.

Somente nos Festivais realizados na Capital e no interior o Fundo de Investimentos Culturais aplicou R$ 781.224,22 contemplando folclore, dança, artes visuais, culinária e música.

O teatro sul-mato-grossense, outra área de interesse do fundo, recebeu R$ 641.002,32 que possibilitaram a realização de peças, palestras e oficinas. “O patrocínio do FIC-MS foi essencial para a idealização e promoção da integração dos grupos de teatro do Estado. Conseguimos difundir mais conhecimento do setor teatral por meio da aproximação de artistas atuantes no interior e na Capital, onde foi possível o diálogo por meio dessa aproximação. O fundo foi primordial no suporte financeiro para a concretização da idéia do projeto “MS em Cena – Bienal de Teatro”, afirmou o teatrólogo Vitor Samúdio.

Outra área que recebeu grande destaque nesses quatro anos de atuação do Fundo de Investimentos Culturais foi a literatura. Foram investidos R$ 989.935,18 na publicação de obras de 38 autores regionais. “O FIC-MS é a excelente oportunidade que as instituições têm para poder realizar parte dos seus objetivos. Sem ele, não seria possível publicarmos tantas obras e promovermos o resgate de publicações do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul”, destacou o professor Idelbrando Campestrini.

A música de Mato Grosso do Sul recebeu incentivo de R$ 1.148.552,22 com a gravação de CD’s. Os recursos também possibilitaram a compra de instrumentos musicais para bandas e fanfarras de todo o Estado e a execução de apresentações musicais que contemplam desde a música clássica até os ritmos característicos de Mato Grosso do Sul, como o chamamé.

“O resultado alcançado pelo FIC-MS nos últimos quatro anos foi extremamente satisfatório. Posso afirmar que a cena cultural do Estado foi significativamente enriquecida com a execução destes projetos que beneficiaram a Capital e municípios do interior”, afirmou o presidente da FCMS, Américo Calheiros.

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