sexta, 26 de abril de 2024

29 agosto 2012 - 17h50
Agência Brasil

Os representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também decidiram aceitar a proposta de reajuste oferecida pelo governo. O acordo foi assinado no fim da noite de ontem (28) em que os policiais rodoviários aceitam o aumento salarial de 15,8%, escalonado em três anos, a partir de 2013. O termo ratifica o fim das negociações com a categoria.

Segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Pedro Cavalcanti, os trabalhadores já foram informados sobre a assinatura do acordo e devem retornar aos postos de trabalho. “O acordo foi fechado próximo da meia-noite e colocamos uma nota no site orientando que os servidores retornassem às atividades. Acredito que a maior parte já está atuando normalmente”, comentou.

Além do reajuste de 15,8%, também oferecido a outras categorias de servidores, os agentes da PRF e o governo chegaram a um acordo sobre o cargo de policial rodoviário federal ser enquadrado como nível superior, o fim do limitador de 50% para progressão de carreira e alteração de nomenclatura para as classes das carreiras.

“O aumento vai ser linear entre os servidores. É um valor que não nos agrada pela distorção que temos na carreira, mas foi satisfatório diante da conjuntura de crise nacional e internacional. Entendemos que foi razoável. O fator determinante foi o governo ter aceitado nosso pleito de sermos tratados como nível superior, já que todo agente necessita de diploma [de curso] superior para atuar”, avaliou o presidente da federação.

A Polícia Rodoviária Federal é a quinta categoria a assinar o termo proposto pelo governo e garantir o aumento salarial para 2013. Além da PRF, os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes) e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) também fecharam acordo.

Apesar do número pequeno de “formalizações” do termo, o Ministério do Planejamento considera que 90% das categorias tenham aceitado a proposta do governo, contabilizando 31 entidades representativas dos servidores públicos de um total de 36. Até o momento, recusaram a oferta os servidores do Banco Central (BC), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), os agentes da Polícia Federal e os auditores fiscais da Receita Federal.

Deixe seu Comentário

Leia Também

CONSUMIDOR

Projeto prevê interrupção imediata de cobrança de serviço não prestado sem motivo

EDUCAÇÃO

Convocação de lista de espera do Fies é prorrogada até 17 de maio

TRABALHO, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA

Projeto aumenta valor de benefício pago a pessoa com deficiência que trabalha

JUSTIÇA

STF tem placar de 3 a 0 para manter derrubada da desoneração da folha