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TJ/MS mantém na prisão acusados de espancar jovem até a morte

23 setembro 2011 - 13h50
TJ/MS mantém na prisão acusados de espancar jovem até a morte

Campograndenews

Por decisão da 1ª Turma Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), permanecem presos os acusados da morte de Aristides Cavalheiro Lopes, 19 anos, ocorrida em maio deste ano, no Jardim Noroeste, em Campo Grande.

Os desembargadores, por unanimidade, votaram pela manutenção da prisão dos réus, acompanhando parecer do MPE (Ministério Público Estadual).

Com isso, permanecem na cadeia Wagner Albuquerque de Oliveira, 25 nos, Milton Bogado, 49 anos, Wesley Mendes Bogado, 19 anos, e Mauro David do Prado, 29 anos.

Já Gilberto Ferreira Carlos de Souza e Anderson Luciano de Souza Moraes, 36 anos, permanecem na condição de foragidos. Outros réus pelo crime: Tatiane Andrade da Silva, Marcelo Carlos de Souza e Reginaldo de Almeida Marcelino da Cruz, respondem ao processo em liberdade.

A primeira audiência na Justiça sobre o caso está marcada para o dia 15 deste mês, às 13h45min, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. A previsão é que sejam ouvidas 14 testemunhas de acusação.

O crime- De acordo com denúncia do MPE estão envolvidos no crime nove adultos e um adolescente, o qual está apreendido, segundo a Polícia Civil.

Conforme a acusação, Milton, Wesley, Marcelo e Tatiane levaram Aristides até a casa de Wagner. Ao chegarem no local, Gilberto e Anderson e o menor de idade agrediram a vítimas com socos e chutes.

Após as agressões, Aristides foi levado à casa de Anderson, onde Gilberto e o adolescente desferiram mais golpes na vítima. Ela foi ainda asfixiada, causando a morte. As agressões duraram cerca de uma hora. A morte foi presenciada por Wagner e Anderson.

A mando de Gilberto, Wagner e Anderson colocaram o corpo em um saco de coleta de material reciclado. Reginaldo chegou ao local e junto com Wagner, levaram o cadáver até um terreno baldio localizado nas imediações.

Em seguida, Gilberto contratou Mauro por R$ 20 para levar o corpo até lixão que fica no bairro. Mauro teve ajuda de mais duas pessoas, as quais não foram identificadas.

Os envolvidos respondem por homicídio triplamentte qualificado: pelo motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel.

O corpo de Aristides ainda não foi localizado. Segundo a Polícia Civil, crime aconteceu depois de um desentendimento entre Aristides e Milton por conta da venda de uma moto furtada. Milton pagou R$ 200 pelo veículo, porém a vítima não fez a entrega.

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