John responde por homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e ainda pelos crimes de ocultação de cadáver e estupro. Helen foi morta porque se negou a fazer sexo com o autor.
Na época do crime, o irmão de Helen, Eliano Neres Nunes, escreveu uma carta onde contou que a droga levou a irmã à morte. Ele dizia que Helen, antes do vício, era uma pessoa alegre, bem informada e cuidava da filha, até então com quatro anos.
Depois que passou a fazer uso de pasta base de cocaína se tornou outra pessoa. Diante disso, a família sabia dos riscos que ela corria, mas não imaginava que pudesse ser morta de forma tão cruel.
O crime - Autor e vítima eram usuários de pasta base de cocaína e na noite anterior o crime, conforme denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), consumiram o entorpecente na casa de um conhecido.
Na manhã do dia seguinte, de acordo com a acusação, John retornou ao imóvel e chamou Helen para fazerem uso da droga no local conhecido como ‘mangal’.
Ela aceitou e depois que as porções acabaram, John disse a ‘amiga’ que se ela fizesse sexo com ele, a daria mais droga. Helen se negou e decidiu ir embora e então o autor deu uma ‘gravata’ no pescoço dela, deixando a desfalecida.
Em seguida, a estuprou. “(...) o denunciado manteve conjunção carnal e ato libidinoso diverso de conjunção carnal (sexo anal) com aquela [Helen]”, afirma a acusação.
Depois do estupro, desferiu golpes na cabeça da mulher com uma pedra de 30cm de diâmetro e 10cm de espessura “(...)causando-lhe traumatismo craniano, que foi a causa eficiente de sua morte”, aponta o MPE.
Após matar Helen, John cobriu o cadáver com um pedaço de fórmica, de tonalidade marrom, e fugiu.
O corpo foi encontrado dois dias depois e John preso. Ele aguarda o julgamento na cadeia.
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