sexta, 26 de abril de 2024
ECONOMIA

Carne bovina tem queda no preço de até 21% em açougues e mercados

De 19 cortes pesquisados, 14 ficaram mais baratos neste ano, mostra levantamento

22 março 2018 - 14h35Por Da Redação

A carne bovina está até 21,19% mais barata em Campo Grande. Essa variação considera a diferença entre os preços médios em março deste ano e igual mês de 2017, de acordo com levantamento do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais), da Uniderp

Dos 19 cortes pesquisados, 14 estão mais em conta. Lideram a lista das deflações os seguintes cortes: costela ripa (de R$ 12,65 em março de 2017 para R$ 9,97 em março deste ano, variação de -21,19%), rins (de R$ 5,89 para R$ 5,05, queda de 14,26%), peito (R$ 16,76 para R$ 14,74%, redução de 12,05%), alcatra (de R$ 26,73 para R$ 23,77, diminuição de 11,07%) e picanha (-9,29%, de R$ 38,33 para R$ 34,77).

Considerando somente os preços médios desses cortes, a compra somaria R$ 88,30 em março deste ano. Em igual período de 2017, o consumidor teria de desembolsar R$ 100,96. A economia é de R$ 12,66.  

Por outro lado, estão mais caros neste ano, sobretudo, o filé mignon (11,35%, de R$ 33,93 para R$ 37,78), língua (3,29%, de R$ 10,04 para R$ 10,37) e cupim (2,62%, de R$ 19,44 para R$ 19,95).

No mês – Na comparação com o mês passado, a carne bovina também teve os preços médios reduzidos. Dos 19 cortes considerados na pesquisa, 13 apresentaram deflações mensais.

As quedas mais acentuadas foram dos cortes de peito (-11,68%, de R$ 16,69 para R$ 14,74), paleta (-10,87%, de R$ 15,83 em fevereiro para R$ 14,11% em março) e contra filé (-9,40%, de R$ 26,82 para R$ 24,30).

No mesmo período, contabilizaram as maiores altas o músculo (20,12%, de R$ 13,57 para R$ 16,30), o fígado (19,85%, de R$ 9,07 para R$ 10,87) e filé mignon (16,53%, de R$ 32,42 para R$ 37,78).

Consumo

O comportamento dos preços da carne bovina pode estar relacionado com o consumo menor. De acordo com a consultoria MB Agro, o consumo de carne bovina no primeiro trimestre deste ano recuou para o menor nível desde 2001 em todo o País.

No ano passado, cada consumidor adquiriu, em média, 30,6 quilos do alimento, queda de 8,4% sobre o resultado do ano anterior.

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