sexta, 26 de abril de 2024
MEIO AMBIENTE

Com o aumento da estiagem, índice de queimadas em MS chega 202 focos em julho

Mês é considerado apenas o início do período crítico para ocorrência de incêndios em vegetação

20 julho 2018 - 13h05Por Da redação

A estiagem favorece o aumento na quantidade de focos de queimadas em Mato Grosso do Sul. Com alguns municípios sem chuva há 60 dias, o Estado contabiliza 202 incêndios em matas e vegetação até a quarta-feira (19).

O sétimo mês é considerado apenas o início do período crítico, marcado pela baixa umidade relativa do ar e ausência de índices negativos de precipitações, mas por enquanto detém a maior quantidade de registros em 2018, que desde janeiro acumula 772 focos.

Esse volume também está abaixo da média para o mês, que é de 563 focos. Durante todos os 30 dias de junho, o estado teve 131 casos contabilizados.

Conforme o Cemtec-MS (Centro de Monitoramento de Tempo e do Clima) a estiagem ocorre quando um local fica dez dias seguidos sem chuva. Essa situação afeta todos os 45 municípios monitorados pelo serviço.

O levantamento aponta que Cassilândia bateu o recorde e está há 60 dias na seca. Coxim não registra chuva há 56 dias e Sidrolândia há 38.Já em Campo Grande não chove desde o dia de Santo Antônio, comemorado em 13 de junho.

Até o momento, a chuva só atingiu municípios da fronteira com Bolívia e Paraguai, com pancadas de até dois milímetros. Segundo o Cemtec, julho deve terminar com acumulados muito abaixo da média histórica.

A chuva deve dar as caras no estado somente no fim do mês. Isso acontece em razão da intensidade do sistema de alta pressão que atua no Brasil Central e permanece até meados de setembro. O sistema, explica o Centro, inibe as formações de chuva e reduz a umidade relativa do ar.

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