O governo de Mato Grosso do Sul aguarda decisão sobre possibilidade de empréstimo federal para poder definir novas medidas de ajuda à economia, devido aos prejuízos causados pela pandemia de covid-19.
"Tenho demanda de todos os setores. Agora é hora de termos precaução. Estamos analisando uma série de medidas e, se a gente tiver espaço fiscal para fazermos um empréstimo, que é o Plano Mansueta, poderemos estender as mãos aos setores que tiverem mais problemas", disse o governador Reinaldo Azambuja em entrevista ao MS1 desta segunda-feira (06).
A expectativa do governo é de que o plano seja votado na Câmara Federal nesta terça-feira (07). "Se aprovar o Plano Mansueto e o estado possa captar o recurso que estamos pleiteando, de R$ 1 bilhão. Tudo o que for possível será feito. Um setor ajudando o outro", disse Azambuja.
"Estamos analisando também possibilidade de prorrogação do ICMS do microempreendedor e também de outros setores. [...] Mato Grosso do Sul sobrevive de ICMS. 90% da nossa receita é Imposto Sobre Mercadoria e Serviços. Teve alguns setores que caiu 40% a movimentação econômica. Inadimplência, não pagamento, isso impacta o governo. Nós vamos analisar caso a caso", explicou o governador.
Azambuja falou ainda sobre a importância da manutenção do isolamento social, para que não haja alto número de contaminados e colapso na área de saúde, e que estão sendo destinados muitos recursos para a pasta. Entre eles, emendas parlamentares para o Fundo Municipal de Saúde.
"Nós acordamos com a Assembleia Legislativa. Nós vamos liberar nos próximos dias mais de R$ 20 milhões. O total das emendas é de R$ 36 milhões. R$ 20 milhões vão para os 79 municípios. Isso é um ato da Assembleia Legislativa e a consciência dos deputados que direcionaram grande parte das emendas para o Fundo Municipal. Nós vamos finalizar isso essa semana", conta o governador.