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MS-145 é interditada após rodovia desmoronar por causa de chuva

14 janeiro 2016 - 09h15Por G1 MS
A Defesa Civil interditou o km 21 da MS-145 que liga Deodápolis e o Distrito Ipezal, região sudoeste de Mato Grosso do Sul, na tarde desta quarta-feira (13). O motivo foi uma erosão que se abriu na rodovia por causa das chuvas.

Segundo a Defesa Civil, parte da estrada desmoronou em decorrência da erosão que destruiu os bueiros. Em nota, a Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul) informou que por enquanto, não poderá ser realizado o reparo no local que tem cerca de seis metros de altura por causa das chuvas intensas.

A Defesa Civil calcula 11 rodovias estaduais danificadas: quatro em Naviraí, três em Iguatemi, três em Aral Moreira e uma em Sete Quedas. Em Aral Moreira, 13 rodovias municipais foram estragadas. Já no município de Naviraí, quatro rodovias ficaram destruídas.

Além disso, já são 24 pontes danificadas no estado: Tacurú , Naviraí, Coronel Sapucaia, Amambai, Sete Quedas, Paranhos, Juti, Novo Horizonte do Sul, Aral Moreira e Caarapó.

#####67 mil afetados

A chuva, que inicialmente trouxe prejuízos ao sul do Estado em dezembro, hoje já atinge todas as regiões de Mato Grosso do Sul e começa a causar enchentes em algumas cidades do oeste, onde as cabeceiras dos rios Aquidauana e Miranda transbordaram afetando famílias ribeirinhas.

Só no município de Bela Vista, mais de 70 famílias ficaram desabrigadas depois que o nível do rio Apa subir e provocar enchentes em três bairros da cidade. Além do município, existem desabrigados e desalojados em Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Coronel Sapucaia, Eldorado, Iquatemi, Itaquiraí, Japorã, Juti, Tacuru, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Sete Quedas, Bela Vista, Guia Lopes da Laguna e Taquarussú.

De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDC), a situação de emergência foi reconhecida em 18 cidades sul-mato-grossenses. Até o momento, 25 município decretaram.

A Defesa Civil informou que já são 24 pontes danificadas no estado. Em Tacurú , Naviraí, Coronel Sapucaia, Amambai, Sete Quedas, Paranhos, Juti, Novo Horizonte do Sul, Aral Moreira e Caarapó. Nesse último município, por exemplo, uma barragem de quase 20 metros de altura se rompeu no mês de dezembro. O balneário que tinha mais de 30 anos foi totalmente esvaziado.

Em relação às rodovias estaduais, quatro estão danificadas em Naviraí, três em Iguatemi, três em Aral Moreira e uma em Sete Quedas. Em Aral Moreira, 13 rodovias municipais foram estragadas. Já no município de Naviraí, quatro rodovias ficaram destruídas.


Entre os rios em estado de alerta por causa da cheia estão o rio Aquidauana, que falta 10 centímetros para entrar em emergência; o rio Pardo, que atingiu 604 cm de cheia e o rio Taquari, que preocupa a população ribeirinha de Coxim.

O último município a decretar emergência foi Batayporã, a 302 quilômetros de Campo Grande. Já em Ivinhema, somente no dia 6 de janeiro choveu metade do esperado para o mês inteiro.

Além de Batayporã, estão em emergência: Vicentina, Taquarussu, Tacuru, Naviraí, Itaquiraí, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Amambai, Iguatemi, Sete Quedas, Paranhos, Caarapó, Juti, Novo Horizonte do Sul, Japorã, Eldorado, Deodápolis, Mundo Novo, Bela Vista, Laguna Carapã, Fátima do Sul e Caracol. Jardim e Campo Grande também decretaram situação de emergência, mas não solicitaram ao governo do estado homologação estadual.

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