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ONGs defendem legalização do aborto para alcançar sustentabilidade

ONGs defendem legalização do aborto para alcançar sustentabilidade

18 junho 2012 - 10h23Por G1
Organizações não-governamentais (ONGs) presentes à Rio+20, defenderam na quarta-feira (14) a legalização do aborto como forma de alcançar o desenvolvimento sustentável.

Para Alexandra Garita, representante da Internacional Women Health Coalison (Coalisão Internacional pela Saúde das Mulheres), os países devem garantir às mulheres a possibilidade de abortar com segurança e evitar o nascimento de crianças que não terão acesso a saúde, educação e padrões mínimos de qualidade de vida.

“As mulheres já abortam hoje e muitas morrem. É importante que elas possam fazer isso com segurança”, afirmou.

Garita também defendeu acesso gratuito a métodos contraceptivos e a informações sobre como evitar a gravidez. ONGs defenderam que as mulheres devem ter direito de fazer aborto.

O coordenador da Federação Internacional de Estudantes de Medicina, Mike Kamus, também defendeu o aborto como forma de garantir desenvolvimento sustentável. “Do meu ponto de vista pessoal, é preciso garantir o aborto com segurança. Milhares de mulheres morrem tentando abortar.

As que levam uma gravidez indesejada até o fim, muitas vezes, não têm condição de dar uma vida de qualidade aos filhos”, afirmou. Segundo ele, é preciso “dar aos jovens o direito de decidir.”
Empregos verdes

Representantes de ONGs também defenderam que os governos estimulem a criação de empregos voltados à proteção do meio-ambiente, como os relacionados a reciclagem.

“Queremos que todos os empregos criados sejam voltados ao desenvolvimento sustentável, por isso a importância na indústria verde”, afirmou Mike Kamus.

A secretária-geral da International Trade Union Confederation, Sheran Burrow, criticou as medidas adotadas pelos países desenvolvidos diante da crise financeira internacional. A organização representa interesses sociais de trabalhadores de todo o mundo.

“Atualmente dois terços da população dizem que as futuras gerações enfrentarão condições piores do que as nossas.

As pessoas estão perdendo as esperanças”, afirmou. Segundo Sharon, o Brasil é um dos únicos países “otimistas”.

“No Brasil, dois terços da população têm esperanças no futuro. Isto porque o governo federal focou em inclusão social e proteção social”, disse.

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