sexta, 03 de maio de 2024
Paralisação

Após 21 dias de paralisação, servidores de Ribeirão Preto aceitam proposta

19 abril 2017 - 22h33
Os servidores municipais de Ribeirão Preto (SP) decidiram encerrar a greve que já durava um total de 21 dias. A paralisação começou após os servidores terem reivindicado 13% de reajuste nos salários, no vale-alimentação e no auxílio nutricional de aposentados. O acordo entre prefeitura e trabalhadores ocorreu durante uma assembleia na noite desta quarta-feira (19).

Durante a assembleia, que de acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto reuniu cerca de 3 mil pessoas, os profissionais aprovaram a proposta de reajuste salarial de 4,69% em duas parcelas. A primeira parcela ficou fixada em 2,35% no mês de março e 2,34% para setembro deste ano.

Os servidores também receberão uma reposição de 4,69% em parcela única retroativa a março no vale-alimentação e na cesta básica nutricional dos aposentados. Nenhum dia será descontado dos grevistas.
Nesta quarta-feira, um ato foi realizado em frente à prefeitura de Ribeirão Preto e reuniu servidores de diversos setores para protestar por um melhor acordo envolvendo valores do reajuste. Uma assembleia também foi realizada logo depois disso, por volta das 10h.

Com isso, 100% do funcionalismo público já deverá estar de volta às atividades a partir das 7h desta quinta-feira (20). Nos últimos dias, moradores reclamaram dos efeitos da greve. O cancelamento de consultas e exames agendados, assim como a suspensão do serviço de tapa-buracos, estavam entre as principais críticas da população.

Começo
A paralisação, que chegou a ter adesão de 98% dos servidores, segundo o sindicato, começou no dia 30 de março e foi marcada por um impasse entre os empregados e a Prefeitura, que alegava riscos de descumprir as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal mediante o aumento solicitado pela categoria.

Depois de determinar efetivo mínimo de 80% em repartições como Educação, Saúde e Assistência Social, a Justiça suspendeu os efeitos da liminar, que previa multa ao sindicato, mas determinou 80% dos guardas civis municipais de volta ao trabalho, mediante casos de furtos em escolas e unidades de saúde.

As duas primeiras propostas apresentadas pela administração foram rejeitadas pelos servidores. Na primeira, a Prefeitura ofereceu elevar os salários em 2%. Na segunda, o Executivo elevou o reajuste para 4,69%, percentual que seria quitado gradativamente: uma parcela retroativa a março, outra em outubro e a última em janeiro.

Redação

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