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Deputados gastaram quase R$ 3 milhões em verbas indenizatórias durante o último ano

Deputados gastaram quase R$ 3 milhões em verbas indenizatórias durante o último ano

02 fevereiro 2015 - 10h30Por Adriano Moretto/Dourados News
Os 24 deputados estaduais de Mato Grosso do Sul gastaram quase R$ 3 milhões em verbas indenizatórias no último ano de mandato. O valor corresponde em média a pouco mais de R$ 123 mil de cada parlamentar em 2014. Os dados são do portal da transparência do site da Assembleia Legislativa do Estado.

Segundo a ferramenta de consulta, os três legisladores eleitos por Dourados somados, utilizaram quase R$ 358 mil.

Entre os reeleitos, Zé Teixeira (DEM), gastou quase R$ 10 mil mensais, totalizando R$ 112.683,07 no ano passado, enquanto George Takimoto (PDT), utilizou R$ 123.769,62. Já o ex-prefeito douradense Laerte Tetila (PT), que acabou fora da nova composição, usou de verbas indenizatórias no ano passado, R$ 122.647,26.

MAIS GASTADORES

Ainda segundo o site da AL/MS, alguns deputados ‘extrapolaram’ na conta. Osvane Ramos, do Pros (Partido Republicano da Ordem Social) foi o que mais gastou verbas indenizatórias na Casa de Leis. Segundo os dados, o parlamentar utilizou R$ 140.572,66 desses recursos.

Já o ex-presidente da Assembleia, Jerson Domingos (PMDB), foi o segundo a utilizar o dinheiro, com R$ 127.542,67 nos 12 meses do ano passado. O deputado Eduardo Rocha (PMDB) ficou em terceiro, usando R$ 125.134,71 do dinheiro disponibilizado.

COMO FOI GASTO

A maioria dos valores disponíveis em verbas indenizatórias foi gasto em combustíveis e lubrificantes, R$ 794.149,26. Segundo a Casa de Leis, a quantia corresponde a quase um terço do valor total. Já passagens e locomoção dos parlamentares foram utilizados R$ 401.559,28.

O restante foi usado em outras categorias como divulgação, segurança, desenvolvimento de software, material de expediente, consultoria e moradia.

As verbas indenizatórias são os recursos que o Poder Legislativo repassa para custear os trabalhos dos gabinetes parlamentares. Ela é liberada após os gastos realizados.

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