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Ex-prefeito paraguaio preso em MS é extraditado

Vilmar Marques Acosta era procurado pela Interpol e usava outro nome.

17 novembro 2015 - 15h20Por Fonte: g1
O ex-prefeito da cidade de Ype-Jhu, no Paraguai, Vilmar Marques Acosta, apontado como mandante de assassinatos no país vizinho, foi extraditado por volta das 11h (de MS) desta terça-feira (17). Segundo a Polícia Federal, além de autoridades brasileiras e paraguaias, também acompanharam o ato integrantes da imprensa estrangeira.

De acordo com a assessoria da PF de Campo Grande, o termo foi assinado por volta das 10h45 (de MS) e foi acompanhado pelo fiscal general del Estado, Javier Díaz Verón, o ministro da embaixada da República do Paraguai no Brasil, Osvaldo Ostertag, policiais paraguaios.
As autoridades do país vizinho chegaram em dois aviões.

Um com as autoridades, militares e dois fiscais de Estado – como se fossem procuradores de Justiça – e no outro, privado, com fiscal general del Estado e integrantes da imprensa paraguaia.

Depois de assinar o termo, Acosta passou por exames de corpo de delito realizados por médicos paraguaios.Das autoridades brasileiras, além de policiais federais de Mato Grosso do Sul, também participaram o policial adido na Embaixada do Brasil em Assunção, Edgar Paulo Marcon, e integrantes do Consulado do Paraguai de Campo Grande.
A extradição foi pedida pelo governo paraguaio no dia 30 de março de 2015, 26 dias depois da prisão de Acosta no país.

Prisão

Acosta foi preso no dia 4 de março de 2015 em Caarapó, a 264 quilômetros de Campo Grande. Ele era procurado pelas autoridades do Paraguai e estava na lista da Polícia Internacional (Interpol). Vilmar foi localizado por investigadores Delegacia Regional da Polícia Civil de Naviraí.
Conforme divulgado pela Polícia Civil na época, o homem, conhecido por "Neneco", também é considerado um dos maiores traficantes da América Latina.

Neneco também é suspeito de envolvimento em diversos homicídios na região de fronteira do Paraguai com o Brasil, no estado.

Outro nome

No país, Acosta usava o nome de Vilmar Marques Gonzales. Depois da prisão, os documentos brasileiros dele foram cancelados, conforme a Justiça Estadual.

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