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Motos 'estrangeiras' podem ser regularizada, informa Adriano José

27 setembro 2011 - 09h55
Motos 'estrangeiras' podem ser regularizada, informa Adriano José

Redação (TP)

O líder sindical Adriano José juntamente com a advogada paraguaia Nina Ovelar concederam entrevista ao jornalista Tião Prado falando sobre o emplacamento de motos estrangeiras em território brasileiro.

Adriano disse que desde 2005 vem participado das audiências públicas pela não apreensão das motos e levando ofícios solicitando a ajuda de deputados nessa problemática e conversando com o coronel Saab foi dito que emplacando as motos e tendo habilitação, não haverá a apreensão das motocicletas.

“ Então procurei o escritório da advogada em Pedro Juan com o objetivo de emplacar as motos e fechei um pacote onde o preço será de R$ 220,00 dentro dos trâmites legais”, falou o líder sindical.

A advogada disse que o emplacamento tanto do lado brasileiro quanto paraguaio é obrigatório, e afirmou que os brasileiros que usam essas motos tem que emplacá-las em nome de um cidadão paraguaio e ter um documento denominado “autorização para dirigir”, sendo essa uma forma também de identificar o responsável pelo veículo, sendo que em caso de acidente, quem estiver conduzindo a moto é que será responsabilizado.

A pessoa quando compra a moto no Paraguai é fornecido um documento e através de um acordo entre os países de fronteira foi criado o registro único, sendo bastante burocrático, tendo que levar a documentação certa e original para o emplacamento dessas motos que é feito pelo Poder Judicial, onde Adriano José frisou que essa moto terá um número e até mesmo em caso de assaltos, quando esse tipo de moto for utilizada, será mais fácil para a identificação dos autores.
Existe mais de 25 mil motos transitando e, de acordo com Adriano, o escritório da advogada está preparado para receber essas documentações e executar o serviço de emplacamento e pediu para que as pessoas interessadas na regularização de suas motos o procurem, pois somente através de um papel de identificação é que será feito o serviço pelo valor especificado.

Durante a entrevista, foi frisado que após esse trabalho de emplacamento, as motos que não estiverem em ordem, seus condutores já não terão do que reclamar em relação a apreensão, uma vez que o serviço de regularização está disponível, uma vez que sai mais barato regularizar do que ter que pagar a multa no Detran.

A advogada Nina destacou que todo esse procedimento tem um processo que leva um tempo, sendo que a placa sai em 8 ou 15 dias, mas que nesse período é entregue um documento que pode ser usado tanto do lado brasileiro quanto paraguaio, demonstrando que o condutor já deu entrada no processo.



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