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Presa quadrilha que aplicou golpe em banco; prejuízo pode chegar a R$ 300 mil

16 fevereiro 2016 - 16h08Por Fonte: correiodoestado
Operação policial, feita na segunda-feira (15), em Campo Grande, terminou com sete pessoas indiciadas por estelionato e associação criminosa. Eles faziam parte de quadrilha que emitia ordens de pagamentos falsas para serem pagas pelo Banco do Brasil. As investigações iniciais avaliaram o prejuízo em R$ 74 mil, mas o montante pode ser de até R$ 300 mil.

Segundo as informações divulgadas pela assessoria de imprensa da Polícia Civil, um escritório de advocacia que presta serviços jurídicos para o Banco do Brasil, em Campo Grande, tinha senhas de acesso para autorizar pagamentos de ordens de serviço em processos da instituição financeira.

Com essas senhas, um dos funcionários do escritório, identificado como Tiago Ribeiro Duque, passou a autorizar pagamentos usando documentos falsificados. Os comprovantes adulterados eram feitos pelo comparsa dele, Daniel Silvério da Silva.

Os pagamentos foram feitos em nome de Pedro Henrique Cosmo Freitas, 23, Camila Modesto Guisso, 24, Deisielen Sobrinho Moreira, 27, Guilherme Bezerra Antero da Silva, de 25, e Jorge Mendes Lopes, 23.
Algumas ordens de pagamentos também foram emitidas em nome de Adenilson da Silva Gurjão, morador de Belém (PA).

Mas o banco conseguiu bloquear o crédito antes da conclusão do golpe. Ele ainda não foi indiciado, mas está sob investigação.
Pesquisa preliminar feita pelo próprio escritório e pelo banco constataram prejuízo de R$ 74.576,02, mas o prejuízo pode ser até quatro vezes maior.

A OPERAÇÃO

Durante a ação policial, sete casas foram revistadas, computadores, notebooks e veículos foram apreendidos: uma Ford Ranger, um VW Gol, Renault Sandero e uma Honda CG 150. A suspeita é a de que tenham sido adquiridos com dinheiro do golpe.
Na casa de Guilherme Bezerra foram encontrados 588 gramas de maconha empacotadas e uma balança, caracterizando tráfico de drogas. Ele foi preso em flagrante enquanto os outros foram indiciados por estelionato mediante fraude e associação criminosa.

A operação batizada de “Custas ex Lege” foi feita por policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS) com a colaboração de policiais civis da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (DECO) e da Delegacia de Repressão aos Crimes de Homicídio (DEH).

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