Segundo informações, o rompimento de um fio de alta tensão ocorreu no domingo (04), em uma estrada rural no Assentamento Avaré, provocado pela queda de uma árvore, causou medo em assentados e a morte de cinco vacas dois depois do acidente.
De acordo com a servidora pública Nilcélia Cordeiro da Costa, que passa as férias em Ribas do Rio Pardo na propriedade dos pais, que fica no assentamento há cerca de 100 quilômetros da sede do município, o caso aconteceu em frente à chácara da família dela.
“Nós percebemos o rompimento do cabo, e a gente até tentou isolar a área. Tentamos fazer o contato com a empresa (Enersul) no domingo, mas só conseguimos na segunda-feira (5). Foram feitos vários contatos com a Enersul, mas eles não compareceram. Na terça-feira, pela manhã, entramos novamente em contato, foram abertos alguns protocolos da nossa residência e de alguns vizinhos também”, disse a mulher.
PERIGO
Nilcélia informou que o acidente com as cinco vacas, que são de um vizinho de chácara, aconteceu por volta das 9h30 de terça-feira. “As vacas encostaram em um fio de rede que estava no chão, e foram eletrocutadas. Ai nós voltamos a fazer o contato com a empresa, eles disseram que a unidade móvel deles já estava a caminho pra fazer o reparo na rede, porém, eles só compareceram no local por volta de três e meia, quatro horas da tarde pra fazer o reparo, ai foi possível remover os animais”, explicou.
A preocupação e queixa dos moradores em relação ao tempo para atendimento ser realizado é que, o local em que o fio energizado ficou caído, é uma estrada movimentada utilizada por várias famílias.
“O cabo estava na beira da estrada, aonde ali, é a única passagem dos moradores. A gente tentou isolar a área, mas ainda assim, ele oferecia sim, muito risco, porque não tinha outro caminho. As pessoas precisavam passar por ali. Foi por muito pouco na verdade que nós não tivemos uma vítima humana no local”, ressaltou.
OUTRO LADO
A assessoria de imprensa da Enersul Energisa em Campo Grande disse que a empresa informou que o registro da ocorrência foi realizado no dia 06, às 9h05, e que a equipe chegou ao local para o atendimento às 15h. A assessora disse que o tempo do atendimento depende da distância da equipe: “ainda mais quando se trata de zona rural, existe toda essa questão da distância”.