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Se não quer pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, diz Felipão

Se não quer pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, diz Felipão

29 novembro 2012 - 14h10
Uol

Logo em sua primeira entrevista coletiva no retorno ao cargo de técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari já mostrou que continua com a língua afiada e provocativa.

Ao ser questionado sobre a inexperiência da atual equipe nacional e a pressão que os jovens jogadores podem sentir na Copa-2014, o treinador citou um banco concorrente a um dos principais patrocinadores da seleção, o Itaú.

"Se não quer pressão é melhor não jogar na seleção, vão trabalhar no Banco do Brasil, num escritório", disse Felipão. "Se o jogador entrar sem pressão, pensando que o objetivo seja apenas jogar a Copa... Tu não achas que nossos jogadores não sabem da importância de conquistar o título em casa?", completou o técnico do penta, em 2002.

O Banco do Brasil classificou como "infeliz" a declaração do treinador, mas aproveitou para dar uma cutucada usando o vôlei.


Felipão anunciou que seu auxiliar-técnico na seleção continuará sendo seu escudeiro Flávio Murtosa e o preparador físico a ser convidado para a função será Paulo Paixão, hoje no Grêmio. A psicóloga a ser convidada para trabalhar na seleção vai ser Regina Brandão.

O comandante da seleção também falou sobre a importância de Neymar para a equipe. O atacante do Santos não está na lista do três melhores do mundo divulgada pela Fifa, nesta quinta, mas Felipão o comparou a Messi e Cristiano Ronaldo, do Barcelona e Real Madrid, respectivamente. O terceiro escolhido pela Fifa foi o companheiro de Messi, o meia espanhol Iniesta.

"Temos um craque, sim. Neymar está entre os três melhores. E não sei se [o português Cristiano] Ronaldo não é melhor que o Messi. Eu acho que sim", afirmou Felipão.

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