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Banco Comunitário cria moeda para circular no Assentamento

Banco Comunitário cria moeda para circular no Assentamento

09 maio 2012 - 07h57
Divulgação (TP)

Uma das novidades apresentadas pelo Banco Ita é a criação de uma moeda específica que irá circular dentro do Assentamento Itamarati. É a chamada Moeda Social. As cédulas foram apresentadas durante a solenidade de inauguração do banco.

Com elas, as pessoas poderão efetuar negócios, a exemplo do que é feito com o Real. O Banco Ita está iniciando as atividades com um aporte financeiro de R$ 17.500,00, valor total que estará disponível para emprestar aos assentados.

O que é uma Moeda Social?

Moeda Social Local Circulante, também chamada de circulante local, é uma moeda, complementar ao Real (Moeda Nacional- R$), criada pelo Banco Comunitário. O circulante local objetiva fazer com que o “dinheiro” circule na própria comunidade, ampliando o poder de comercialização local, aumentando a riqueza circulante na comunidade, gerando trabalho e renda.


Desta forma a Moeda Social torna-se componente essencial nas estratégias dos bancos comunitários. Os créditos em “reais” podem ajudar no crescimento econômico do bairro ou município gerando novas riquezas. Mas são as moedas sociais que asseguram o desenvolvimento ao favorecer que essa riqueza gerada circule na própria comunidade.


O circulante local tem lastro na moeda nacional, o Real (R$). Ou seja, para cada moeda emitida, existe no banco comunitário, um correspondente em Real.


As moedas são produzidas com componentes de segurança (papel moeda, marca d’água, código de barra, números serial) para evitar falsificação. A circulação é livre no comércio local e, geralmente, quem compra com a moeda social recebe um desconto promovido pelos comerciantes e produtores para incentivar o uso da moeda no município/bairro. NO caso do Assentamento Itamarati, vários comerciantes já aderiram ao Ita.


Qualquer produtor/comerciante cadastrado no Banco Comunitário pode trocar moeda social por reais caso necessite fazer uma compra ou pagamento fora do município/bairro. A exemplo do Banco Comunitário, o controle e as riquezas geradas pela moeda, ficam na comunidade.


As formas de um produtor ou morador conseguir acesso à moeda social circulante local são: Fazendo empréstimos em moeda social no Banco Comunitário. Sem juros. Prestando serviço para alguém da comunidade que tenha o circulante local. Trocando reais por circulante local, diretamente, na sede do Banco Comunitário. E também sendo membro de algum empreendimento produtivo, percebendo seus resultados 90% em moeda real e 10% em moeda social, mediante o acordo com todos.

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