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Famasul e Aprosoja/MS querem antecipar fim do vazio sanitário em MS?

Famasul e Aprosoja/MS querem antecipar fim do vazio sanitário em MS?

30 maio 2012 - 16h36
Divulgação (TP)

ntecipar o fim do vazio sanitário em Mato Grosso do Sul para 15 de setembro. Essa é a proposta da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS) apresentada hoje (30) ao Comitê Estadual de Controle da Ferrugem Asiática da Soja. A medida visa ajustar o calendário seguido pelos estados vizinhos de Mato Grosso, Paraná e São Paulo.


O vazio sanitário prevê a ausência total da planta da soja para evitar a ferrugem. O pedido de antecipação se justifica devido ao início da safra nos outros Estados, o que aumenta o risco da doença chegar mais cedo em Mato Groso do Sul. O Comitê acatou o pedido e vai apresentar ao governo do Estado, para que seja regulamentado. “Com a antecipação, em alguns anos será possível iniciar o plantio da soja nos últimos dias do mês de setembro, caso haja umidade suficiente para a germinação das sementes.

Em 2011, os produtores rurais não puderam aproveitar o período de chuva que veio antes do plantio”, explica Lucas Galvan, assessor técnico da Famasul.


Em Mato Grosso do Sul o vazio compreende atualmente o período de 1° de julho a 30 de setembro. Nos três estados vizinhos o fim do vazio acontece no dia 15 de setembro. São Paulo teve o vazio anatecipado para o mesmo período no último dia 17 de maio.


O Comitê agrega, além da Famasul e Aprosoja/MS, a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Agência Estadual de Defesa da Saude Animal e Vegetal (Iagro), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Embrapa Agropecuária Oeste, Fundação MS e Fundação Chapadão, Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB/SESCOOP/MS), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), Superintendência Federal de Agricultura (SFA)


Vazio Sanitário – O vazio sanitário foi adotado no Brasil em 2006 para prevenir o avanço do fungo Phakopsora pachyrhizi causador da ferrugem asiática, principal problema para perdas de soja no país. São 11 estados que adotam o manejo, que tem período diferenciado em algumas regiões.

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