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Há 6 anos sem cirurgias, MS retoma transplantes de coração

Há 6 anos sem cirurgias, MS retoma transplantes de coração

17 janeiro 2012 - 14h20Por CG News
Sem realizar transplante de coração desde 2005, a Santa Casa de Campo Grande agora pode voltar a realizar as operações. O hospital é o único de Mato Grosso do Sul que pode fazer a cirurgia, mas o credenciamento para isso estava vencido havia quase dois anos, e foi renovado em dezembro de 2011 pelo Ministério da Saúde, informou a coordenadora da Central de Transplantes, Claire Miozzo.

A autorização estava vencida desde março de 2010 e a Santa Casa não havia enviado a documentação necessária ao Ministério. O motivo não foi explicado pelo hospital. Sem esse credenciamento, a equipe responsável por transplantes cardíacos no hospital não podia atuar.

Hoje, nove pessoas estão na fila para fazer transplante de coração no Estado.

Com essa possibilidade de voltar a fazer essa operação, a Central de Transplantes espera, em 2012, aumentar o número dessas cirurgias, que podem salvar vidas.

Mesma coisa

No ano passado, conforme os dados da Central de Transplantes, o número de procedimentos realizados empatou com 2010, em 202. Desse total, a maioria expressiva foram transplantes de córnea. Foram 180 em 2011 e 177 em 2010.

O número de transplantes de rim foi de 22 no ano passado e 24 em 2010. Nesse caso, a dirença entre um ano e o outro é que a Santa Casa, hospital preparado para fazer os transplantes renais, parou de fazer a operação quando o doador é falecido.

Desde o ano passado, só são feitas cirurgias quando o doador é vivo, como foi o caso de um procedimento que virou notícia em todo o País, quando Maria de Fátima Gomes, de 53 anos, recebeu, em setembro, um rim do ex-marido, Nestor Bezerra, de 60 anos.

Com a renovação do credenciamento para as cirurgias de transplante de coração, a expectativa da Central é de que mais histórias como essa, de quem tem a vida salva por um órgão doado, possam ser contadas.

Claire informou que o Estado também vai poder voltar a fazer transplante de osso, que teve apenas uma cirurgia realizada em 2010. Uma outra possibilidade, informou a coordenadora, é de realizar transplantes de valva do coração, que também estavam parados.

Para o transplante de outros órgãos, Mato Grosso do Sul continua não tendo estrutura e disponibilizando para outros estados. No ano passado, a Central de Transplantes disponibilizou para a fila nacional de doadores 52 córneas, 7 fígados, um pâncreas e 22 rins.

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