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No São Paulo, Adilson é pior que antecessores no Brasileiro

No São Paulo, Adilson é pior que antecessores no Brasileiro

13 outubro 2011 - 20h54Por ESPN
De momento, Juvenal Juvêncio segue garantindo a manutenção de Adilson Batista e condiciona sua permanência para 2012 a uma avaliação após o final do Campeonato Brasileiro. Mas se quiser seguir à frente do São Paulo, no entanto, o treinador terá de melhorar muito seu desempenho nas últimas nove rodadas do Nacional, já que os números mostram um baile de seus antecessores sobre ele.

O empate por 0 a 0 com o Internacional, na quarta, foi o 19º jogo da equipe tricolor com Adilson no banco, o equivalente a um turno inteiro. Neste período, obteve apenas 47,3% dos 57 pontos que disputou, muito longe dos 70% alcançados por Paulo César Carpegiani e o interino Milton Cruz no Brasileiro.

Adilson passou a reger o São Paulo na 11ª jornada e no segundo lugar da tabela, com 21 pontos ganhos de 30 disputados. Atualmente é apenas o quarto com 48, atrás de Coritnhians (51), Vasco (50), que joga na noite desta quinta e pode tomar a ponta se vencer o Atlético no Paraná - iria a 53 -, e Botafogo (49).

"Estou satisfeito com o trabalho dele. Não estou satisfeito com o rendimento que a equipe proporcionou atá agora. Entendo que a equipe tem mais competência do que produziu. O São Paulo tem uma equipe altamente competitiva. Se você fizer um exame sereno e isento, o São Paulo tem uma equipe altamente competitiva, e ela não mostrou isso em termos de resultados, por essa ou àquela razão que eu não vou enumerar porque senão vão falar que eu estou dando desculpa", disse o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio.

O mandatário tricolor prefere, como se vê em suas palavras, focar as críticas no grupo de jogadores, o que lhe facilita, porque pode não citar nenhum de forma específica e evitar qualquer polêmica. "Eles estão produzindo o que poderiam? Não, é verdade", continuou, outra vez falando dos atletas. Depois, fez elogios à postura do treinador e garantiu que sua sequência para 2012 não está condicionada ao levantamento de nenhum troféu.

"O Adilson é um cara sério. Porque seriedade em técnico de futebol no passado não era uma vitória, hoje é uma vitória. Ele é trabalhador, ele é serio, ele gosta do que faz, ele participa, vibra, ele é importante nisso aí. Ele tem elementos bons na equipe. A permanência ou saída dele não está presa a nenhum titulo", afirmou Juvenal.

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