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Saúde confirma 9 mortes por gripe H1N1 e H3N2 em MS

Saúde confirma 9 mortes por gripe H1N1 e H3N2 em MS

20 setembro 2013 - 14h50
Douradosagora



A Secretaria Estadual de Saúde confirmou ontem nove mortes por Influenza A -H1N1 e H3N2 -, mais conhecida como ‘gripe suína’. No total, das 652 notificações, foram 15 óbitos, sendo que seis ainda estão em investigação.

A última morte foi confirmada em Dourados no dia 29 de agosto, de um idoso que começou a sentir os primeiros sintomas em casa, mas demorou para procurar ajuda médica.

Ao ser internado, o quadro já estava bastante agravado, com pneumonia. Ele era diabético e hipertenso e não havia tomado a vacina contra gripe, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

A maioria das mortes por gripe ocorreram após a onda de frio intenso no mês de julho em Mato Grosso do Sul, a maior dos últimos 35 anos.

Grande parte das mortes ocorreram na Capital. Das cinco registradas em Campo Grande, três foram pelo vírus H1N1 e duas pelo H3N2. Outros óbitos pelo H1N1 foram confirmados na cidade de Ponta Porã (1) e outro em Dourados. A gripe comum Influenza ‘B’ causou duas mortes no Estado, sendo uma vítima em Bandeirantes e outra em Ribas do Rio Pardo.

Dos seis casos em investigações, são dois em Campo Grande e um em cada município, de Ponta Porã, Rio Brilhante, Sidrolândia e Tacuru.

VACINA

Para o médico infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha, mestre e doutor em Medicina Tropical pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos de gripe suína no Estado não são maiores graças à vacinação, no entanto, muitas pessoas ainda resistem a essa metologia de prevenção. “Não há porque ter medo de tomá-la. Tanto o componente direcionado para o vírus sazonal (influenza B), como aqueles dirigidos para a influenza A (H1N1 e H3N2) são inativados, o que a torna ainda mais segura”, diz.

Os efeitos colaterais da vacina são poucos e leves. Geralmente, esses efeitos colaterais estão restritos ao local da aplicação, onde podem surgir dor e edema de pequena intensidade; excepcionalmente pode ocorrer pequeno abscesso que é, quase sempre, causado por infecção bacteriana ou decorrente de alguma dificuldade no momento de aplicação da injeção. A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses de idade,

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